Apresentadora compra bolsas de grife para revender como investimento
Redação Publicado em 11/08/2022, às 07h25 - Atualizado às 07h27
Apesar de ostentar viagens, bolsas de grife e outros itens luxuosos nas redes sociais, Luciana Gimenez, de 52 anos, revelou que costuma parcelar algumas de suas compras e afirmou com todas as letras que “dinheiro não cai de árvore” em sua casa.
À coluna de Fábia Oliveira, do Em Off, a apresentadora revelou que compra bolsas de grife como investimento, que seu apartamento não é um dos mais caros do Brasil e que precisa “fazer as contas” no final do mês como qualquer mortal.
“Acho bolsas lindas e gosto muito, mas não vejo só como um acessório. Para mim, bolsa é investimento. Inclusive, recentemente, pedi para fazer avaliação de algumas que tenho para poder revender. Uma delas chegou a valorizar 83% em cima do valor que comprei. Bolsas de luxo são bens que valorizam como joias, casas e outros bens palpáveis. As pessoas acabam fechando muito a visão, vendo só como algo para esbanjar, mas aqui não. Adoro, acho lindo, mas vejo como negócio”, explicou ela.
À publicação, Luciana explicou que colocou o apartamento que tem em São Paulo à venda durante a pandemia e negou que o imóvel seja um dos mais caros do Brasil.
“Colocamos a venda bem no período antes de começar a pandemia, então foi uma época crítica para o mercado. Te digo isso porque, recentemente, foi vendido um que, aí sim, era bem mais caro que o meu. As pessoas adoram aumentar porque gera clique. É um apartamento muito confortável e com ótima distribuição, em uma localização boa… Então, tem um valor que condiz com tudo isso”, garantiu.
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Ao falar sobre dinheiro, Luciana Gimenez contou que nem sempre pôde ostentar e comprar as coisas como acontece atualmente.
“Tenho uma relação de respeito com ele [dinheiro], porque dinheiro não aceita desaforo. Tenho receio que falte. Via e ouvia muito minha avó falar de estar apertada no final do mês, quebrando a cabeça para pagar as contas. Aquilo me marcou. Quando comecei a modelar, tinha época que tinha que escolher entre pagar o metrô ou comer. As pessoas só vêem o hoje, as viagens que faço, mas não foi sempre assim”, explicou.
“Por escolha minha, quando morava fora, nunca fiquei ligando para os meus pais chorando para mandarem dinheiro quando faltava. Se saí de casa era para me virar só, queria minha independência. Uma vez tive pneumonia em Nova Iorque. Depois de um trabalho, e não tinha dinheiro para pagar o médico, fiquei de cama e sem atendimento”, lembrou.
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Independente, a apresentadora reforçou que nunca precisou do dinheiro de ninguém.
“Trabalhei muito, aguentei desaforo, nunca vivi de pensão, nem com homem me bancando, como o povo do mal gosta de falar. Morava fora e vi no Brasil uma oportunidade de trabalho. Cheguei aqui e fiz teste com outras pessoas para vaga do Superpop e aí se vão 22 anos. Por mais de 12 fiz programa diário ao vivo e, por mais fácil que as pessoas possam achar que é, não é”, disse.
Luciana acrescentou: “Sempre trabalhei, mas tenho para comigo que não adianta você ganhar dinheiro se não pode desfrutá-lo. Hoje sustento a minha casa e a de mais dois parentes. Banco minhas viagens e tudo que me permito comprar, pois confesso que sou mão fechada comigo mesma, protelo muito para comprar algo. Já com meus filhos sou mão aberta, talvez porque eles sejam econômicos (risos). Não são crianças que gostam de gastar. Lorenzo tem poupado o dinheiro da mesada para comprar um carrinho de kart. Já o Lucas adora uma promoção e liquidação, sabe garimpar”, garantiu.
“Aqui em casa não nos falta nada, mas dinheiro não cai de árvore. Ao contrário do que pensam, tenho que fazer conta sim, parcelar e, recentemente, fiz uns cortes. Poupo hoje para lá na frente viver tranquila”, completou.
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