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Ana Paula Renault deixa bancada de podcast após convidado negar machismo e debochar de LGBTQIAPN+

Jornalista contou que lutará por minorias e não será silenciada

Ana PAula Renault deixou bancada de podcast após convidado fazer chacota com comunidade LGBTQIAPN+ - Foto: Reprodução/ Instagram@anapaularenault
Ana PAula Renault deixou bancada de podcast após convidado fazer chacota com comunidade LGBTQIAPN+ - Foto: Reprodução/ Instagram@anapaularenault

Redação Publicado em 26/05/2022, às 06h49

Uma das apresentadoras do podcast 4TalkCast, Ana Paula Renault, de 40 anos, se levantou e deixou a bancada do programa após o convidado negar a existência de machismo e debochar de assuntos ligados à comunidade LGBTQIAPN+.

Em seu Instagram, a jornalista compartilhou um desabafo em vídeo no qual fala sobre a situação (a partir do 3m45s), e aborda também sua demissão no SBT e a treta com o jornalista Sikêra Jr.

“Aconteceu um episódio horroroso… Faço parte do 4TalkCast e estávamos entrevistando uma pessoa da extrema direita, bolsonarista, que tem falas monstruosas, segregadoras, que atingem pessoas que foram marginalizadas a vida inteira”, disse ela.



Ana acrescentou: “Tudo começou com ele dizendo que não existe gordofobia. Eu quis provar por A + B que uma jornalista da Globo foi demitida por gordofobia, ele pediu provas, disse que era mentira, anedotas, ria e debochava. Ele negou que a sociedade quer classificar as mulheres. Notadamente uma pessoa que nunca sofreu isso, extremamente padronizada, que se compara com desenho animado”

“No início dessa conversa cruel, eu realmente não aguentei e me levantei. Me levantei porque estou frágil, tenho pessoas que estão sofrendo, amigos gays que sofrem sempre, negros, e eu sinto a dor do outro. Dói. Acho que falta humanidade. O que aconteceu hoje foi que eu me levantei. Se numa mesa existe um nazista e você não se levanta, você corrobora com tudo aquilo”, desabafou.

“Não podemos dar voz”

Bastante abalada, Ana Paula contou que não quis dar espaço para o entrevistado e por isso se levantou:

“Não podemos mais dar voz para esse tipo de gente e de movimento, querendo nos silenciar. Chegou ao ponto de dizer que não existe machismo. Então eu me levantei e resolvi vir aqui contar para vocês o que eu venho sofrendo”, completou.

 
 
 
 
 
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