Suely Franco sobre sucesso de "O Cravo e a Rosa": "Até hoje lembram dos beijinhos entre Mimosa e Calixto"

Suely Franco, de 82 anos, está orgulhosa e feliz com o sucesso de O Cravo e a Rosa, no ar atualmente no Vale a Pena Ver de Novo, e celebra a repercussão da trama, relembrando os bastidores da produção. 

Em entrevista à Quem, Suely recorda: "A turma de 'O Cravo e a Rosa' era muito gostosa, todo mundo se dava muito bem, era uma brincadeira a gravação. Tanto que, depois que a novela acabou, passamos quase um ano nos encontrando todo mês em restaurantes. Quem organizava os encontros era a Tássia Camargo. Ela juntava todo mundo. O que também adorava era a direção do Avancini."

A atriz prosseguiu: "Ele tinha uma coisa lúdica, de conto de fadas. Sem falar o script do Walcyr. As brigas eram engraçadíssimas, ótimas. Até hoje todo mundo lembra dos beijinhos entre Mimosa e Calixto, da coceira do bigode", divertiu-se. Sem contrato com emissoras, Franco esteve dependendo do teatro para se sustentar e dia que não é fácil parar de trabalhar em razão da pandemia da Covid-19. "Esse tempo de Covid foi duro porque ficou tudo fechado. E meu contrato sempre foi só por obra com a Globo. Tenho que fazer outros trabalhos. Mas faço com muito prazer."

Suely lamentou, ainda, a perda de amigos como Nicette Bruno e Paulo Gustavo, vítimas da doença: "Nicette e eu íamos fazer uma peça, estavamos esperando para estrear. Ela era uma amiga queridíssima, inigualável, era um anjo. Estava sempre alegre, era muito para cima. E o Paulo também! Aconteceu tudo tão rápido. São perdas irreparáveis". A artista se diz agradecida por não ter sido infectada e por já estar vacinada com as três doses.

"Graças a Deus, estou saudável, não peguei nada. Por causa do espetáculo, estou sempre fazendo teste. Tomamos muito cuidado e só tiramos a máscara quando entramos no palco", finalizou.

Atualmente em cartaz com Copacabana - O Musical, no Teatro Copacabana Palace, Franco possui mais de 60 novelas e séries de TV, além de quase 30 filmes em seu currículo. No ano passado, a atriz fez um desabafo sobre precisar trabalhar por necessidade financeira. Em conversa com o jornal O Globo, ela afirmou que suas economias estavam acabando, e admitiu sonhar em voar de asa-delta após a pandemia da covid-19.