Rainha da Império Serrano compartilhou vídeo e falou do luto
Redação Publicado em 06/05/2023, às 04h35
Rainha da Império Serrano, Quitéria Chagas, de 42 anos, voltou ao Instagram depois de se afastar da rede social por um mês, após perder o marido, Francesco Locati, que morreu aos 57 anos, após lutar contra um câncer no intestino.
Na postagem, ela falou sobre o luto e aproveitou para mandar um recado a todos que preferiram se afastar dela nesse período difícil:
“Renascendo: um mês fora do Insta. Reflexões. Decaí no luto. Muitas lembranças, a do fim mexeu demais. Tentando ressignificar, não é fácil, dói, traumatiza, mesmo com terapia. Sei que preciso reagir e renascer. Para piorar, outro luto: me decepcionei com pessoas íntimas nesta fase de dor e fragilidade. Aumenta o rombo, como se me vissem no penhasco, empurram, viram as costas. Após um mês, nem importaram com minha ausência. Nos piores momentos, vira objeto, descarte”, começou.
Quitéria contou que a perda do marido também afetou bastante a filha, Elena, de 6 anos. “Não basta o que estou vivendo, ver minha filha sofrer, tentar alegrá-la, gerir dores e emoções duplas. Porque nossos filhos, o que sentem, bate direto em nós; problemas que surgem, coisas que só eu sei e quem realmente foram amigos e não soltaram minha mão, não me abandonaram, mesmo à distância cada um no seu corre”, continuou.
Ela acrescentou: “Recebi várias mensagens de preocupação, força, de quem realmente quer meu bem. Não só falam, quem se importa, demonstra. Investiram um minuto para dizer ‘tá tudo bem?’. Cada mensagem, até de desconhecidos, na dor é luz, afeto, digno e justo. Me deram a mão para me reerguer”, disse.
A musa do carnaval contou ainda que “julga abominável” a falta de carinha e empatia em um momento tão frágil de sua vida:
“Quem é íntimo (confidente) sabe que eu sofreria com a indiferença. E os que fugiram, tenho pena; repensem sobre suas virtudes, caráter... silêncio/indiferença não é sabedoria; é sinal de fraqueza e falta de competência do outro em gerir relações. Infantilmente, sem responsabilidade afetiva ao outro, se afastam. Evitam contato por suposta paz, tirando a paz do próximo, que sucumbe na tristeza, tendo consciência da dor no outro. É abominável”, lamentou.
“Quem foge, ignora, afere golpes de decepções no outro. Pior gesto de violência é a dor na alma. Armas egoístas, narcísicas, extremamente cruéis, torturantes, principalmente para quem tá de luto. Empurra para o buraco... logo de quem consideramos, e do nada descobrimos falta de consideração”, prosseguiu.
Ao final, Quitéria sugeriu às pessoas a repensarem suas atitudes:
“Para refletir: que sirva de exemplo e, se ainda existir alguma consciência nestes seres, transformar seus erros em boas ações. Além de pedir desculpas, sejam tão criativos quanto são na hora de conquistar, seduzir pessoas e colecionar novas amizades. Porém, manter e estar presente em dias difíceis é para poucos. Quem cala, consente. Sábios não fogem, encaram medos com diálogo e boas ações que são afeto, reparam, solucionam, curam e trazem paz interior a ambos. Ainda dá tempo de serem mais humanos. Basta querer”, completou.
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