Atriz disse que mudar seu visual impactou em sua autoestima
Redação Publicado em 23/07/2021, às 08h50
A atriz Priscila Fantin fez uma reflexão sobre autoestima e contou sobre fase de mudanças e autorreconhecimento, além de revelar que seu processo de relação real com a aparência começou há poucos anos.
Em entrevista a Marie Claire, Priscila disse que a mudança em seu novo visual impactou em sua autoestima: "Diria que foi um processo que começou de uns quatro anos pra cá. Antes eu não me via. Não me olhava no espelho, não tinha vaidade. Comecei como modelo aos 11 e como atriz aos 16. Parece que deixei minha autopercepção nula para poder ser um instrumento completo no trabalho. Como se minhas características pudessem ser alteradas em nome das personagens e não por vontade própria."
"Era um desapego total", conta. Sua mudança fez parte de um processo de autoconhecimento, que também tem aproveitado para mostrar as remoções de algumas tatuagens nas redes sociais: "Foi preciso entrar num profundo processo de autoconhecimento (que, aliás, nunca termina) e com isso muitas mudanças se fizeram necessárias. Têm coisas que não fazem mais sentido para mim. Isso passa por comportamento, pessoas, escolhas, hábitos e tatuagens".
"Acho que não tem como não impactar. A gente tem que reconhecer uma nova figura no espelho, né? Eu já me imaginava loira, então ficou bem fácil me adaptar. Em tão pouco tempo de mudança, olho foto de antes e acho estranho. Eu gosto de mudar, apesar de nunca ter pintado o cabelo se não fosse para alguma personagem! Acho que refresca a vida. Vivo mudando os móveis de lugar, por exemplo. Acho que sempre que a gente muda, a gente passa por uma auto avaliação inerente à mudança, em qualquer setor ou aspecto que seja. E isso nos fortalece". A atriz revelou que sua relação com a aparência nasceu há pouco anos.
"Antes eu não me via. Não me olhava no espelho, não tinha vaidade. Comecei como modelo aos 11 e como atriz aos 16. Parece que deixei minha auto percepção nula para poder ser um instrumento completo no trabalho. Como se minhas características pudessem ser alteradas em nome das personagens e não por vontade própria. Era um desapego total. Quando criança não tive um exemplo familiar de vaidade, como saber se maquiar, pintar as unhas, escovar o cabelo. quando minhas amigas estavam em algum desses momentos, eu julgava como desnecessários e não como auto cuidado."
Ela prosseguiu: "Então tive que aprender adulta mesmo, depois de anos de carreira, onde, paradoxalmente, a imagem é importante". Questionada sobre desejar realizar procedimentos estéticos, ela contou que tinha uma questão com seus braços, pois tem ombos largos e seios fartos, o que sempre a incomodou. "Até nas épocas mais magrinhas eles continuavam maiores do que a proporção geral. Então eu fiz um procedimento de lipo-laser, que é super prático, rápido, com anestesia local (porque morro de medo de anestesia) e feito na clínica mesmo! Eu amei o resultado e a praticidade do processo. Isso abriu minha cabeça para pensar em fazer em outras áreas, o que nunca me permiti fazer."
"Mas tudo que faço leva tempo de maturação, para que nada seja fora da percepção real. Estudo a necessidade, o impacto, os sentimentos, os riscos, o resultado… só depois vem a decisão", completou. Recentemente, falou, durante o podcast de Adriane Galisteu, sobre a relação de seu filho, Romeo, com o atual marido, Bruno Lopes, e sobre a dificuldade de se manter firme em relação à maternidade.
COLUNISTAS