Atriz fez revelação em conversa com Fátima Bernardes
Redação Publicado em 13/11/2023, às 09h44
Rainha de bateria da Grande Rio, a atriz Paolla Oliveira, de 41 anos, contou que decidir desfilar no carnaval foi um momento difícil em sua carreira.
Alvo de preconceito por conta das roupas menores que marcam o corpo, ela revelou que precisou enfrentar o próprio pai e a sociedade para conseguir atravessar a avenida do samba.
“As pessoas descredibilizavam muito, porque era um lugar menor. Um lugar onde eu estou feliz, mas estou com uma roupa um pouco menor, não era bom para mim. Estar aqui, nesta profissão, e falar que eu vou no Carnaval porque eu quero e gosto, é fora desse símbolos todos. Eu enfrentei meu pai, a sociedade e consigo falar mais abertamente sobre as minhas opiniões”, contou ela, durante participação no Assim Como a Gente, comandado por Fátima Bernardes.
No bate-papo, Paolla ressaltou que ama ser atriz e que se sente livre na avenida: “É sobre independência. Lá eu sou uma pessoa feliz, liberta. Me faz bem. Eu vou lutar até o final por essa independência”, avisou.
Com ótimos papéis na carreira, a artista disse que passou por maus bocados ao decidir se tornar atriz:
“Falar que eu gostava de artes quando a minha família não entendia, quando as pessoas não entendiam porque eu fazia Fisioterapia e tinha um outro trabalho como modelo, que era exatamente pelo dinheiro. As dificuldades foram se dissolvendo e eu sou bem mais feliz hoje”, contou.
Em um “relacionamento fechado” com Diogo Nogueira, Paolla também falou sobre a decisão de congelar óvulos:
“É uma cobrança social [a mulher ter filho] e falo sobre isso como um alerta mesmo. É preciso dar liberdade, espaço para a mulher. Nós mulheres precisamos ter essa liberdade, sem ter que servir a sociedade. Eu congelei meus óvulos porque eu posso mudar de ideia e usei a ciência a meu favor”, explicou.
Na entrevista, a artista contou também que sempre foi tímida e medrosa, desde os tempos da escola: “Eu também estou aqui por causa dos meus medos. Eu não respondia a chamada na escola. São muitas barreiras vencidas. A vida é maior, é feita de conflitos, medos e do quanto a gente consegue se desfazer deles”, completou.
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