Jojo Todynho foi acusada de estar usando a polêmica para se promover
Redação Publicado em 21/06/2022, às 11h06
Durante a Parada LGBTQIAP+ de São Paulo, que aconteceu na Avenida Paulista no último domingo (19/06), Jojo Todynho, uma das atrações do evento, rebateu as declarações LGBTfóbicas da cantora gospel Bruna Karla durante um podcast. Após suas declarações públicas, a funkeira e campeã do reality show "A Fazenda 12" usou seus Stories na última segunda-feira (20/06) para comentar ataques que vem sofrendo após disparar críticas sobre a evangélica.
Segundo a artista, internautas teriam acusando ela de usar a polêmica para se promover. "Eu não preciso subir nas costas de ninguém. Mas não sei se as pessoas vivem no país das maravilhas ou estão insanas. Vocês se esqueceram do país em que vocês vivem? Será que vocês não veem o jornal?", pergunta Jojo, que se diz cristã.
A funkeira afirma que Bruna tem todo direito de expor seus pensamentos, mas deve se lembrar das consequências, já que suas falas foram consideradas intolerantes contra a comunidade LGBTQIAP+.
"Nós vivemos num país preconceituoso, racista, que as pessoas levam tudo ao pé da letra. E a gente tem que pensar no amanhã, no que uma palavra pode causar. E quando têm pessoas que confirmam seu pensamento maldoso. Falando, agredindo fisicamente ou verbalmente, porque outras pessoas têm opinião diferente da dela. Vivem uma vida diferente da delas", pontou Jojo.
"O verdadeiro Evangelho não é semear ódio, é falar do amor de Deus. Estão esquecendo de algo que tem na Bíblia, o livre arbítrio. A sua conta você vai prestar com Deus", afirmou Todynho, dizendo que entende como é a verdadeira fé cristã.
Ela ainda continuou: "Ela [Bruna Karla] como adoradora de Cristo, deveria falar do amor de Deus. Todo momento que você coloca para fora algo que esteja enraizado dentro de você, é preconceito sim. A tantas maneiras de você falar do amor de Deus e pregar sobre o seu ministério. Você vai dar força para as pessoas que já fazem maldade, já atacam".
Jojo ainda lembrou que pessoas negas e LGBTQIAP+ são diariamente mortas no Brasil: "Uma coisa que eu menos preciso é subir nas costas de Bruna Karla ou de qualquer outra pessoa. Porque a minha conta, eu vou prestar com Deus".
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