Buchecha comentou sobre a morte de seu pai, que aconteceu em março de 2010
Redação Publicado em 17/03/2022, às 12h33 - Atualizado às 12h45
Durante uma entrevista para o programa "Encontro" na manhã desta quinta-feira (17/03), o cantor Buchecha comentou sobre a morte de seu pai, Claudino de Souza, assassinado aos 61 anos em março de 2010.
Buchecha revela que, embora a convivência com o pai não tenha feito parte de sua infância, a morte de Claudino é irreparável. "De menino, não convivi com meu pai. Só quando era mais velho que passamos a conviver. Até fizemos música e fomos compor juntos", comentou o cantor.
"Meu pai foi assassinado em 2010. Ele saiu da minha vida tão repentinamente, acho que a gente não está pronto nunca", afirmou o artista no bate-papo com Fátima Bernardes. Na época do assassinato, foi registrado na 72ª DP, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e o delegado apontou que o crime foi "cometido por motivo fútil".
Em 2010, o crime acontecei após uma briga entre a víta e o acusado por conta de um cigarro. O pai de Buchecha levou quatro tiros: um na cabeça, um no braço e dois no tórax. O responsável por atirar foi condenado, em 2012, a 20 anos de prisão.
No Encontro desta quinta-feira, o ator Alexandre Nero também marcou presença e aproveitou o assunto para comentar sobre a perda de seus pais. "Eu perdi meus pais muito cedo, eu também achava que poderia morrer muito cedo. Tacava um dane-se para a vida. Com a chegada dos meus filhos, pensei 'não posso morrer mais'".
"Claro que vou morrer um dia, mas passei a me cuidar. Antes, não ligava para a saúde. Hoje, eu me cuido, vou ao médico, cuido da minha alimentação. Se eu chegar até os 25 anos da vida deles, vou me sentir vitorioso", contou o artista.
Ele completeou: "A dor da perda do pai e da mãe é inerente à idade. Ninguém quer perder pai e mãe. Antes de ser pai, sentia que não tinha nada a perder. A partir do momento que eu tive meus filhos, tinha algo a perder".
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