Brad Pitt revela que passou por depressão e se sentia muito sozinho: "Tentei abraçar todos os meus lados"

Em uma recente entrevista para a "GQ" norte-americana, o cineasta Brad Pitt revelou que sofreu alguns anos com a sua saúde mental, além de vícios como o fumo que, segundo ele mesmo, deixou recentemente.

"Sempre me senti muito sozinho na minha vida. Sozinho crescendo quando criança, sozinho mesmo aqui, em Los Angeles, e realmente recentemente que eu tive um maior abraço de meus amigos e familiares. Qual é essa linha, era Rilke ou Einstein, acredite ou não, mas era algo sobre quando você pode andar com o paradoxo, quando você carrega dor real e alegria real simultaneamente, isso é maturidade, isso é crescimento", explicou o ator.

Pitt ainda descreveu algumas coisas que lhe trazer alegria e como esses sentimentos não existiam até recentemente em sua vida. "A música me enche de tanta alegria. Acho que a alegria foi uma descoberta mais recente, mais tarde na vida. Eu estava sempre me movendo com as correntes, vagando de um jeito e indo para o próximo", disse o artista.

"Acho que passei anos com uma depressão em baixo grau, e até chegar a um acordo com isso, tentei abraçar todos os meus lados — o belo e o feio — para conseguir capturar esses momentos de alegria", completou.

No começo da conversa, o astro de "Ad Astra: Rumo às Estrelas" (2019), também explicou que levou algum tempo para descobrir quem ele é de verdade: "Aqui na Califórnia, fala-se muito sobre 'ser o seu eu autêntico. Isso me atormentaria, o que significa 'autêntico'? Para mim, estava chegando a um ponto de reconhecer essas cicatrizes profundas que carregamos".

O artista ainda revela que, recentemente, largou o vício em tabaco. "Eu não tenho essa capacidade de fazer fumar um ou dois por dia. Então, perdi meus privilégios".