Apresentadora falou sobre etarismo e envelhecimento
Redação Publicado em 22/02/2024, às 10h05
A apresentadora Adriane Galisteu, de 50 anos, abriu o jogo ao falar sobre o envelhecimento e o etarismo, e contou que a maturidade foi algo que a ajudou a “trabalhar mais fácil a autoestima”.
“Depois dos 50, fica mais fácil se olhar no espelho, se reconhecer e trabalhar nossa autoestima. Aos poucos, você vai entendendo que fugir dos seus defeitos e daquilo que te incomoda é um ledo engano. Você não vai conseguir, pode fazer todos os procedimentos, mas sua idade cronológica te pega”, disse ela, ao gshow.
Adriane acrescentou: “Podemos envelhecer bem, temos tudo a nosso favor, na medicina. Acho válido, o que não é válido é não se gostar, fugir daquilo que não é verdade”, continuou.
Sempre vaidosa, mas pouco adepta de procedimentos estéticos, a artista explicou que “tem seus dias”.
“Tem dia que me acho poderosa, gostosa. Tem dias que acordo e olho: ‘que trombada foi essa?’ [risos]. Mas, de uma maneira geral, toda mulher tem esse lado sensual, a gente sabe o que cai bem, o que pode valorizar, o que se sente confortável. Toda mulher sabe onde esse lugar atrai mais. Tem dias que me vejo gata e dias que me vejo uma trombada”, explicou.
Ao falar sobre o etarismo, a apresentadora contou que não entende as críticas às mulheres mais velhas, já que não é possível não envelhecer.
“Não consigo pensar nessa relação mulher-idade porque, para mim, isso é absolutamente normal. A alternativa que não é envelhecer, é horrorosa. Você tem que envelhecer, faz parte. Envelhecer bem que é uma escolha. Não consigo nem compreender quem critica mulheres mais velhas, que apontam defeitos físicos, acho tão fora da curva. Tenho uma relação muito boa com isso [idade], mas sei que pode ser um gatilho. A falta de noção das pessoas me deixa em choque”, completou.
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