Ex-ator mirim de Chocolate com Pimenta contou que não se sentia valorizado: “Era super dedicado”

Intérprete do coroinha Thiago na novela Chocolate com Pimenta, o ex-ator Bruno Pereira contou que achou que seu trabalho como ator “poderia ser mais valorizado” na TV Globo e que decidiu mudar os rumos de sua carreira após conversar com um amigo que também trabalhava na emissora.

Bruno estreou na TV aos 13 anos em Bambuluá (2000), e depois fez Chocolate com Pimenta (2003), Sete Pecados (2007), Escrito nas Estrelas (2010) e Amor Eterno Amor (2012):

“Eu estava chateado porque era um ator super dedicado e achava que poderia ser mais valorizado. Um amigo que trabalhava comigo na Globo disse, que para eu ser valorizado, deveria fazer algo grande fora da empresa. E foi um estalo para mim. Dediquei toda a minha energia para fazer as minhas próprias coisas. Comecei a dirigir peças infanto juvenis, por exemplo, e vi que tinha um grande talento para a função”, contou ele, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

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Após a mudança na carreira, ele se especializou na direção de espetáculos infanto juvenis e abriu uma escola de artes cênicas e passou a empresariar jovens atores.

“Sou muito feliz por poder trabalhar com o que eu amo. Tudo o que eu conquistei foi por conta própria. Isso não quer dizer que eu não queira voltar a fazer novelas. No ano que vem, a minha ideia é retomar essa parte profissional. Fiz duas faculdades: cinema e artes cênicas. Este ano, lancei ainda o meu primeiro longa como diretor, Eu acredito em contos de fadas, que é baseado numa peça escrita e dirigida por mim. Já rodei o meu segundo filme também, que se chama Colégio Girassol e sairá em março de 2023”, contou.

À publicação, Bruno, que é casado e tem um filho, Benjamim, de 2 anos, contou que seu trabalho em Chocolate com Pimenta repercutiu por vários anos por conta das reprises da novela.

“Foi uma novela que realmente fez muito sucesso. Eu tinha 15 anos na época e lembro como foi divertido trabalhar numa produção de época. Havia todo um cuidado especial principalmente com o texto. O Walcyr Carrasco dizia que tínhamos que falar tudo certinho, sem mudar nada”, lembrou.