Ex-Ronaldinha chegou a exibir nota fiscal em live
Redação Publicado em 11/08/2020, às 10h53 - Atualizado às 19h10
Ex-namorada de Ronaldo Fenônemo, Vivi Brunieri abriu o jogo sobre o passado e contou, entre outras coisas, que recebeu R$ 500 mil pelos filmes pornográficos que fez em 2008.
A revelação foi feita durante uma live com o colecionador Lucas Hit, do Clube da VIP, na noite de ontem (10/08):
“Na época o Alexandre Frota, a Gretchen estavam assinando com uma produtora, e eu fui numa reunião. Você ganhava R$ 50 mil reais por cena, e o mínimo eram cinco cenas. Então, de cara você já recebia R$ 250 mil reais. Isso em cachê. Depois tinha participação. Então dava para ganhar quase R$ 500 mil reais”, lembrou ela.
No bate-papo, Vivi explicou que passava por dificuldades financeiras, e que não recomenda o trabalho a “mulher nenhuma”.
“Em 2006, eu recusei. Voltei para o Japão, em 2007 a minha filha nasceu, e em janeiro de 2008, eu estava passando uma dificuldade financeira. Passei um ano difícil. Nesse ano um produtor me convidou. Na hora, você não pensa nas cenas, você vê o cachê, pensa no dinheiro. Fui mudando cláusulas e assinei o contrato. Voltei para o Brasil e cumpri com a agenda”, explicou ela, revelando que este foi seu trabalho artístico mais difícil.
“Foi algo que eu não faria, não desejaria para ninguém, para mulher nenhuma. Foi o maior cachê que eu ganhei. Eu usufruí do dinheiro. Um ano depois dos filmes veio a depressão. As pessoas esquecem todas as outras coisas que você já fez e fica só aquilo. Para mim foi difícil. Foi quando eu me internei. Saí da clínica e fui para a igreja”, completou.
Na entrevista, Vivi ainda falou abertamente sobre seu envolvimento com drogas, revelou o cachê que recebeu pelo ensaio nu na Playboy, em 1998, e disse que começou a se prostituir aos 16 anos.
“Eu tinha 16 anos, mas houve uma situação e eu decidi ir trabalhar em um karaokê no Japão. Não era uma casa de prostituição explícita, mas a maioria das meninas acabavam se envolvendo com os clientes”, declarou.
“As pessoas falam: ‘Nossa, ela se envolveu na prostituição aos 16 anos’. Tá. Não significa que eu estava em uma casa de prostituição, me prostituindo com vários homens. Não foi isso. Eu comecei um relacionamento aos 16 anos com um homem muito mais velho. Eu falo que ali começou a prostituição”, continuou.
“Eu fiquei lá no Japão, estudante, envolvida na prostituição, mas, aos finais de semana, eu surfava. Era uma bagunça na minha cabeça. Das 8 às 16h, de segunda à sexta-feira, eu ia para a escola. Das 20 às 2h da manhã, eu ia para a casa de karaokê. Nos finais de semana, competia nos campeonatos de surfe”, lembrou.
Pouco tempo depois, segundo a ex-modelo, ela teve o primeiro contato com as drogas:
“Tive o primeiro contato com as drogas aos 18 anos, com a metanfetamina, que é o cristal... E foi quando tudo desandou. Tudo desandou, mas eu já tinha juntado um dinheiro, e falei: ‘vou para o Brasil, vou tentar fazer teatro, tentar a carreira artística’. Nunca tive nenhum talento para ser cantora, nunca sonhei em ser cantora, mas foi uma maneira de ganhar dinheiro”, explicou.
Outro assunto abordado na live foi o cachê que Vivi recebeu para posar nua para a Playboy ao lado da ex-Ronaldinha Nadya França.
A ex-modelo negou ter recebido R$ 500 mil pelo ensaio, e ao final da transmissão, mostrou a nota fiscal que emitiu para receber o cachê e explicou:
“Aquele valor de R$ 500 mil nós receberíamos só se a revista atingisse um número de vendas, a edição não atingiu”, garantiu ela.