Apresentadora recebeu R$ 500 mil para posar pelada
Redação Publicado em 05/08/2020, às 06h20
Adriane Galisteu contou que estava passando por dificuldades financeiras na época em que posou para a Playboy pela primeira vez, há exatos 25 anos, em agosto de 1995.
Capa da edição de aniversário da revista, ela viajou para Santorini, na Grécia, foi fotografada por J.R. Duran, e acabou entrando para a história da publicação após vender mais de 1 milhão de exemplares.
“Nunca escondi que fiz por dinheiro. Eu vivia de favor na época que surgiu o convite. Eu estava num momento muito difícil, não só pela morte do Ayrton. Não sabia o que ia acontecer comigo. Tinha também um irmão doente em casa (ele viria falecer logo depois em decorrência da Aids). Não tinha outra saída e decidi fazer”, disse ela, durante uma live do Clube da VIP no YouTube.
No bate-papo, Galisteu contou que posar pelada para a publicação garantiu sua estabilidade financeira.
“Me apeguei nas mulheres, todas poderosas, que já tinham feito e me deram a chance de escolher a equipe a dedo. Foi um marco na minha vida pessoal e profissional e me deu estabilidade financeira”, explicou.
Após 10 dias de trabalho e mais de 10 mil cliques, Adriane e J.R. Duran fizeram uma peneira e selecionaram 200 fotos. O profissional só não abria mão da sempre lembrada foto da depilação, repetida até no segundo ensaio da apresentadora para a revista, em 2011.
“Ele estava certo. Até hoje acho que só vendeu tanto por causa do bafafá criado por essa foto. Virou até matéria do ‘Fantástico’ na época”, lembrou Galisteu.
Segundo a apresentadora, a foto que estapa a capa da revista chegou a ser descartada. Ela e a equipe tentaram fotografar em um estúdio, em São Paulo, mas também não deu certo. A solução foi resgatar o arquivo da “lixeira”.
“A imagem foi praticamente tirada do lixo. Tinha sido mesmo descartada. E é linda, com a luz do sol fazendo sombra no meu rosto. Quando surgiu a ideia de fazer uma capa dupla, como se fosse um pôster, reencontramos a foto e ela virou a opção”, disse, revelando em seguida que guarda até hoje um das calcinhas usadas no ensaio.
Na transmissão, a apresentadora disse ainda que apenas uma das fotos precisou passar por edição: “Não existia Photoshop na época. A foto da depilação, olhando com uma lente de aumento, mostrava um pouco mais do que podia aparecer. Então, chamaram alguém para pintar de nanquim uns pelinhos na foto para cobrir. Foi o único, digamos, photoshop da revista”, contou.
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