Ex-Globeleza contou que não quer voltar a desfilar na Sapucaí
Redação Publicado em 01/05/2022, às 07h52
Valéria Valenssa, a eterna Globeleza, contou que está em busca de “um novo parceiro” e que “está difícil ter alguém em mente” após passar tantos anos casada 一 de 2002 a 2019, com o designer Hans Donner.
“Por enquanto, estou em busca de um novo parceiro. É difícil ter uma pessoa em mente. Eu vivi muitos anos casada, então chega num momento que você quer ficar um pouquinho sozinha”, disse ela, à Quem, diretamente do camarote da revista na Sapucaí.
Atualmente com 50 anos, a modelo contou ainda que “viveu intensamente” o Carnaval na década de 90 e que acredita ter deixado a folia no “momento certo”, após desfilar por oito escolas de samba e ocupar o cargo de Globeleza por 15 anos.
“Acho que tudo tem seu tempo, vivi isso aqui há muitos anos e intensamente. Saí num momento certo. Não voltaria a desfilar, o mais gostoso é sentir saudade, ter aquela imagem”, ressaltou.
Além de manter certa distância da folia, ela contou à publicação que não sente falta de ocupar o posto de Globeleza:
“Era um ritual muito pesado, um dia estava aqui no Rio, outro em São Paulo, outro em Salvador… era uma rotina, isso todos os anos. Começava com a gravação da vinheta no fim de dezembro, até o final de Carnaval”, explicou.
Valéria era chamada de “Mulata Globeleza” na época 一 termo de cunho racista que hoje não é mais usado. Ao comentar o apelido, ela contou que “não culpa ninguém” pelo uso do termo.
“Acho que a gente não pode culpar ninguém. Hoje está muito mais claro para todo mundo, mas acho que as pessoas não tinham o conhecimento na época. Estamos falando de tempos. Mas assim, foi um momento muito bom para mim, através desse trabalho eu conquistei muitas coisas. Esse aqui é o maior palco do mundo e todo mundo tem que conhecer uma vez na vida”, ressaltou.
Ao falar sobre seus planos para o futuro, Valéria contou que tem vontade de voltar a fazer televisão:
“Sempre estudei nesse período que fiquei distante, quero voltar para televisão, fazer projetos, eu tenho programa no YouTube. Participei do Dance, fiquei 2 anos na Record fazendo programas de televisão. Quando a pandemia surgiu a gente tinha um projeto bem bacana, tínhamos um quadro que falava justamente de dar voz para as pessoas. Acho que a gente sempre sonha com isso, ter um programa de entrevista, essas coisas”, revelou.
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