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Taumaturgo Ferreira relembra relação com Malu Mader: "Diziam que era muita areia para mim"

Taumaturgo Ferreira conta que ele e atriz eram discretos

Ator relembrou relacionamento, que durou cerca de dois anos e meio - Reprodução / TV Globo
Ator relembrou relacionamento, que durou cerca de dois anos e meio - Reprodução / TV Globo

Redação Publicado em 13/12/2021, às 08h41

Taumaturgo Ferreira, 65 anos, relembrou seu relacionamento com Malu Mader, com quem costumava ser discreto, e contou que ambos nunca pensaram em ter filhos, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut. 

O relacionamento de Taumaturgo e Malu começou em 1986, época em que a novela Anos Dourados foi exibida: "Nós sempre fomos discretos. Morávamos juntos, durou uns dois anos e meio. Quando começou "Top model", as pessoas demoraram a perceber que estávamos separados. A imprensa era mais devagar, não era tão abrangente e instantânea como hoje."

O ator prosseguiu: "Lembro que, antes de ficar com a Malu, a novidade era o grande ator que estreou. Tudo a favor. Depois que fiquei com ela, começaram a falar que era muita areia para o meu caminhão. Começaram a me sacanear assim, era uma coisa de ciúme, porque eu estava com a deusa, a musa da TV brasileira. Era como um patrimônio, uma propriedade das pessoas: "Só eu posso gostar da Malu". Senti que teve uma revoltinha", afirmou.

Ele também afirmou que os dois não chegaram a pensar em ter filhos: "Desde garoto eu falava: "Nunca vou casar, nunca vou ter filho". Eu tinha 30 e ela, 20. Não havia essa preocupação, esse objetivo. Não se conversava sobre isso. Não me arrependo. Foi por causa da minha profissão, que é muito incerta. Sempre pensei: "Imagina se tiver que fazer um papel ou um trabalho humilhante, uma coisa que vai machucar, porque tenho que pagar a escola do meu filho e dar comida?". Isso não combinava comigo, eu queria ser completamente livre", explicou. 

Taumaturgo passou por momentos difíceis na profissão e, em 1993, quando saiu da trama Renascer no meio do enredo. Depois disso, ele participou brevemente de produções e algumas minisséries na emissora: "Eu fui cancelado. Durou seis anos. Queriam que eu fizesse uma coisa mais rural, da Bahia. Eu tinha combinado com o diretor que meu personagem não teria sotaque nem falaria "oxente" e "painho". Porque ele era um cara que tinha estudado fora, mais sofisticado, namorava uma hermafrodita. Eu não via sentido. Combinei com o diretor para não fazer. Só que se esqueceram de combinar com os russos."

"Aí me picharam, disseram que eu fazia um papel muito afetado e sofisticado para aquela família. Fui sentindo uma resistência. Me expulsaram no capítulo 50 ou 60, não lembro. E nessa hora aparece todo mundo que não vai com a sua cara para chutar cachorro morto. Então, o Januário foi minha volta por cima na Globo. Foi uma grande oportunidade de mostrar que eu também poderia fazer um papel não só do irreverente, blasé e debochado", lamentou.