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Stepan Nercessian abre jogo sobre o vício em cigarros: “Fumo desde os 11 anos”

Ator contou que tem princípio de enfisema e que “já tentou tudo”

Stepan Nercessian abriu o jogo sobre o vício em cigarros - Foto: Globo/ Paulo Belote
Stepan Nercessian abriu o jogo sobre o vício em cigarros - Foto: Globo/ Paulo Belote

Redação Publicado em 23/08/2022, às 06h57

O ator Stepan Nercessian, de 68 anos, voltou a falar sobre o uso de cigarros e contou que “não consegue abandonar o vício” 一 mesmo após muitas tentativas e tratamentos.

Com princípio de enfisema [doença respiratória crônica], ele explicou que “fuma desde os 11 anos” e que “tem algum problema” que não o deixa vencer a batalha contra o vício:

“Fumo desde os 11 anos. Já fiz de tudo que você puder imaginar para parar. Tem algum problema aí que não sei qual é, só o destino me dirá. Mas sempre tento [abandonar o vício]”, disse ele, à Quem.



Stepan acrescentou: “O grande problema é que o fumante deixa de fazer o que pode contrabalançar. Meu médico mesmo diz: ‘a pessoa que fuma para de fazer ginástica, para de fazer exercício’’”, continuou.

Para tentar contrabalançar os malefícios do vício, o ator explicou que tenta ter equilíbrio no dia a dia:  

“Fumo um cigarro, faço 15 minutos de caminhada ao ar livre (risos). A esteira virou cabide. Já tenho princípio de enfisema [doença respiratória crônica] há anos. De vez em quando fico ofegante. Mas aí bebo e dá a impressão que estou bem (risos). Mas a preocupação é com a saúde para não me impedir de trabalhar. Vários exercícios que os artistas fazem antes de entrar em cena peço para não fazer porque estou cansado”, admitiu.

Arrependimento

O ator contou que “todo fumante se arrepende” de começar a fumar, principalmente quando está à beira da morte:

“Principalmente quando ele está à beira da morte. Porque o final de quem fuma é horrível. Mas o que acontece é o que já disse uma vez ao meu médico. No meu caso, por exemplo, não é só tirar o cigarro, é tirar parte da minha personalidade, da minha vida, porque [o cigarro] está entranhado em mim”, argumentou.

“Na minha época, todo rapazinho tinha que ter um cigarro na boca. O meu pai falava: ‘você vai fumar? Então a partir de hoje quem compra cigarro é você.’ Tinha que trabalhar para comprar o cigarro. Sou aquele fumante que compra o cigarro, que tem isqueiro”, completou.