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Solange Almeida assume vício em cigarro eletrônico e comenta: "Meu pulmão ficou lascado"

Solange Almeida revela que também teve crise de pânico e ansiedade por conta do cigarro eletrônico

Solange Almeida assume vício em cigarro eletrônico - Foto: Reprodução / YouTube
Solange Almeida assume vício em cigarro eletrônico - Foto: Reprodução / YouTube

Redação Publicado em 25/03/2022, às 12h35

Durante uma entrevista para o podcast "EmPODeradas" na última quinta-feira (24/03), a cantora Solange Almeida contou, pela primeira vez, que ficou viciada em cigarros eletrônicos no final de 2020, chegando a ter problemas sérios de saúde por conta do vício. A cantora chegou a ter crises de pânico e ansiedade por conta do seu vício, além de desenvolver um grave problema nos pulmões.

"Eu não tinha falado disso até hoje e queria que isso servisse de alerta para as pessoas. Em 2020, final de 2020, fui apresentada ao cigarro eletrônico, estava com uma turma e tal. E aí comecei a usar aquilo e virou aquela coisa de: 'c*r*lho, é bacana isso aqui! Eu vou usar!' Aí comecei a usar. E deixei de fumar cigarro normal em 2005. Eu era fumante e comecei a usar o cigarro eletrônico", lembrou a artista.

Solange relata que mesmo pouco tempo usando o cigarro eletrônico, acabou ficando viciada. "Quando eu fui ver, quando eu fui dar conta de como eu estava, eu já estava, digamos que, realmente viciada naquilo, sabe? De acordar com ele do meu lado, na cabeceira da minha cama. Começou em uma festa particular e vi aquilo: 'que interessante! Não tem nicotina! Não tem não? Me dê aqui! É um vaporzinho e não sei o quê'. Rapaz, meu amor, saborzinho que quase perdi foi tudo... Do meu pulmão ficar lascado, entendeu? Quem passou por isso foi o Zé Neto e passei a mesma coisa, porém foi algo que eu estava esperando o momento certo para falar", explicou.

A cantora ainda detalhou como foi que conseguiu abandonar o vício: "Foi um processo muito difícil, de ansiedade... Aquilo começou a me trazer um estado de ansiedade que vocês não têm ideia do que eu passei. Eu ouvia vozes. Eu usava aquilo e com o cigarro eletrônico, eu comecei a sentir coisas que eu não sentia. Era uma ansiedade, crise de pânico, uma série de coisas que depois fui ver de pessoas que deixaram de usar que sentiram a mesma coisa, do que ele desencadeava em você. Mas hoje as pessoas usam de forma normal, vejo crianças usando. Eu comecei a ter crise de pânico de parar o carro, ainda usando o cigarro. Eu tinha um em cada bolsa. Por semana eu usava três bolsas".