O ator morreu recluso aos 90 anos, após sofrer de demência senil durante vários anos
Redação Publicado em 02/11/2020, às 10h20
Sean Connery, morto aos 90 anos no último sábado (31/10), deixou um pedido para seu funeral: ele desejava ser cremado e ter suas cinzas jogadas nas Bahamas, local onde viveu seus últimos anos.
A revelação foi feita pela esposa do ator, a artista plástica franco-marroquina Micheline Roquebrune Connery, durante entrevista ao jornal escocês Daily Record.
Questionada sobre os planos para o funeral, Micheline respondeu: “Ainda não decidimos o que fazer. Ainda vamos conversar sobre isso em breve, mas ele será cremado nas Bahamas, que é o que ele queria”, limitou-se a dizer.
Connery morreu em Nassau, capital das Bahamas, onde mantinha uma mansão há décadas. O comunicado foi feito por seu filho, o cineasta Jason Connery, em documento assinado também por assessores pessoais do ator e publicado pela BBC.
“Ele teve grande parte de sua família ao redor dele”, escreveu Jason. “Estamos todos trabalhando para compreender esse ocorrido tão recente, apesar do meu pai estar mal já há algum tempo. É um dia triste para todos que o conheceram e amaram e para todos que usufruíram de seu grande dom como ator”, finalizou.
O funeral será privado, apenas para familiares, de acordo com a empresária de Connery, Nancy Seltzer.
Em entrevista anterior para o Daily Mail, Micheline disse que Connery sofreu de demência nos últimos anos de sua vida.
“Não era vida para ele. Ele não estava capacitado para se expressar ultimamente. Pelo menos ele morreu durante o sono e foi tudo muito pacífico. Eu estive com ele o tempo todo e ele simplesmente se foi. Era o que ele queria. Ele tinha demência e isso teve seu peso para ele. Ele teve seu último desejo atendido e partiu sem nenhuma tensão", explicou a agora viúva do ator vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Os Intocáveis, de 1987.
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