Pedro Paulo Rangel nega aposentadoria e fala sobre doença irreversível: “Não sou um inválido”

Pedro Paulo Rangel, de 73 anos, comentou os boatos que tomaram conta das redes sociais recentemente de que ela havia “parado de trabalhar” porque estaria doente e sem disposição.

No ar atualmente na reprise de O Cravo e a Rosa, na pele do personagem Calixto, ele fará a série 200 Anos, da TV Cultura, e na peça O Ator e o Lobo, em outubro, no Rio de Janeiro.

“Vi notícias de que estou doente, que parei de trabalhar. Eu queria desmentir isso. Na verdade, tenho uma doença crônica, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), causada pelo cigarro. Isso absolutamente não me impede de trabalhar. Eu tomo remédios, tenho uma rotina. Faço fisioterapia”, contou ele, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

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Pedro acrescentou: “Eu só não posso andar muitos metros, não consigo, me dá falta de ar. Mas no palco eu ando perfeitamente. Nas ruas uso uma scooter. É a maneira que tenho para sair de casa e me locomover. Não quero andar e parar a cada cem metros para respirar. Não sou um inválido que está na cama. Foi muito chato quando li isso. É desagradável”, continuou.

O ator revelou que parou de fumar em 1998 e descobriu a doença em 2002:

“Ela não dá sinais, é uma doença traiçoeira. Quando aparece, babau. Não tem cura, é irreversível e progressiva. Eu já tinha parado de fumar, mas o mal estava feito. E eu sou um ex-fumante radical. Não posso ver alguém com cigarro na minha frente. Eu falo: ‘Não faça isso, olha a minha situação’. Fumar é um vício terrível”, contou.

À publicação, o artista explicou que a reprise da novela pode ter ajudado na disseminação dos boatos sobre sua aposentadoria:

“É uma visibilidade maior, né? É sempre um sucesso quando reprisa. Foi muito prazeroso fazer. De vez em quando eu assisto. Converso muito com a Suely Franco (que fez seu par, Mimosa). Ela me liga e diz: ‘A novela está naquela parte do beijo’. Aí vou olhar e comento. Somos muito amigos”, revelou.

Muito querido do público e por colegas, Pedro revelou que não deve voltar às novelas:

“Não quero fazer. É muito longa. Já que não tenho mais contrato fixo, prefiro projetos menores. Novela é desgastante. Agora posso, graças a Deus, escolher o que fazer. Quero participações, séries... É melhor do que ficar nove meses ou até mais num mesmo trabalho. Quero ter menos tempo trabalhando e mais tempo para mim”, completou.