Funkeira está passando por fase nebulosa em sua vida amorosa durante quarentena
Redação Publicado em 24/03/2021, às 09h21
A funkeira MC Carol revelou, durante conversa com a Revista Quem, que tem passado por uma fase nebulosa em sua vida amorosa durante a quarentena e que quer aproveitar suas desilusões para poder faturar com as músicas sobre traição.
"Não posso falar os nomes dos bofes. Mas terminei um namoro em setembro de 2020 e entrei em um novo relacionamento em dezembro. Gosto muito de namorar. Mas é muito difícil acreditar no amor de um homem por uma mulher favelada, preta e gorda. E mais difícil ainda que ele te assuma como sua companheira."
"Mesmo eu sendo famosa é complicado. Não dá para saber se é por interesse ou não. Mas mesmo assim entro com tudo na relação, mesmo sabendo que vou me ferrar no final, afinal o importante é transa. A gente transa juntos". A MC ainda explicou o motivo de estar solteira atualmente. "No final de fevereiro, vi que estava rolando um distanciamento e eu sou uma pessoa que não vou me contentar com pouco e nunca vou ficar correndo atrás de ninguém. Aí, conheci outro e estamos morando juntos, mas já descobri umas mensagens dele para outras mulheres."
Ela continuou: "Na hora, me deu vontade de criar um fake e espalhar os nudes que ele enviava para elas e as fotos delas para ele. Mas no final, eu pedi para ele se organizar, que eu também não sou ruim de colocar alguém para fora de casa assim no meio da pandemia. A gente coloca a pessoa na nossa vida e não sabe as reais intenções dela. Às vezes, não é nem lhe tirar dinheiro, mas te fazer de otária."
"Ele quer namorar a MC Carol de Niterói, que se diz forte e empoderada, e está falando com 50 mulheres e pegando 10 ao mesmo tempo. Falei para o boy: 'Você brincou com a pessoa errada. Sou MC Carol de Niterói. Sou conhecida como a rainha da putaria, piranha. Mas fiz uma música muito boa e ainda vou ganhar dinheiro com isso. Modéstia parte, todo mundo que ouviu, se amarrou". A funkeira costuma escrever suas músicas de acordo com as coisas com o qual vivencia.
"As influências vêm mais da minha vivência pessoal, de caras que eu fiquei. Tem uma música minha Agiu na Covardia,que eu falo de um sexo muito bom que fiz. O cara me levantou pelos cabelos, depois me revirava toda na cama. Tudo para mim é inspiração e tranformo na minha arte. Quando estou em uma roda, fico o tempo todo prestando atenção nas histórias para ver se algum trecho delas cabem em alguma letra minha."
No entanto, Carol afirma ser alvo de diversos julgamentos preconceituosos, principalmente ao se abrir sobre sua intimidade ao público: "Nem todo mundo tem a moral de bancar isso. Hoje, tenho 27 anos, mas aos 16 eu já tinha essa fama de putona e era hostilizada. E para mim, eu só estava cantando a minha realidade, o que acontecia no meu meio na favela. As oportunidades no morro são diferentes. Por isso, não podemos julgar. Será que se eu tivesse a opção de estudar e fazer uma faculdade, eu iria preferir cantar putaria?", finalizou.