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Mateus Solano conta "segredo" para não se iludir com fama: "Insegurança, análise e meditação"

Mateus Solano revelou que não contava com sucesso

Ator refletiu sobre como costuma lidar com a projeção de seu trabalho - Reprodução / Instagram @mateusolanooficial
Ator refletiu sobre como costuma lidar com a projeção de seu trabalho - Reprodução / Instagram @mateusolanooficial

Redação Publicado em 25/11/2021, às 11h02

Mateus Solano comentou qual seu "segredo" para não se iludir com a fama e ainda revelou que não contava com o sucesso, refletindo sobre como costuma lidar com a projeção de seu trabalho. 

Em conversa com o podcast Novela das 9, Mateus contou sobre seu "segredo" da humildade: "Muita insegurança misturada com muita análise, muita leitura e meditação. Eu não mirei no sucesso, mirei em fazer personagens críveis, no tesão que é vestir um personagem. Por isso é tão gostoso vestir um personagem diferente de mim."

Ele prosseguiu: "Esse é o meu grande barato: estar ali, contracenando com aquelas pessoas – muitas delas que eu assisto desde criança, como Tato Gabus Mendes e Ana Lucia Torre. Esse é o meu prazer. Não tiro prazer do sucesso, da fama, tiro prazer do meu ofício. E é claro que eu fico muito feliz, e é o ápice do meu ofício, quando ele toca as pessoas a ponto de fazê-las tentar pensar diferente". 

O ator ainda falou sobre como defende o meio ambiente: "Essa minha defesa mais ferrenha do meio ambiente começou em "Pega Pega" (2017), na época em que começou a se falar sobre o absurdo que eram os canudos plásticos. Eu entrei nessa onda e falei: ‘vou usar essa minha visibilidade e meu número de seguidores pra falar sobre ecologia’. É um processo muito natural e orgânico, porque se reconectar com a natureza é se reconectar com a gente."

"É um caminho que foi sendo feito muito naturalmente, eu não fui falando 'agora preciso mudar minha vida do 8 pro 80'. Eu ainda como carne, por exemplo, uma coisa que é impensável se a gente falar de futuro – comer carne pelo menos do jeito que a gente come, todos os dias, como se fosse preciso, e com o genocídio dos animais. É um processo que ainda tem muitos passos", afirmou.