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Luiza Brunet comenta agressão sofrida em 2016 pelo ex, Lírio Parisotto: "Aquele soco ainda dói"

Atriz e modelo desabafou sobre a situação em uma entrevista, publicada pela Veja

Luiza Brunet revelou que que a agressão física que recebeu ainda a machuca - Reprodução/Instagram
Luiza Brunet revelou que que a agressão física que recebeu ainda a machuca - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 04/12/2020, às 10h25

A atriz e ex-modelo, Luiza Brunet, desabafou em entrevista à Sofia Cerqueira, publicado na Veja, sobre como a agressão física sofrida pelo ex Lírio Parisotto ainda a machuca.

Em depoimento à Sofia Cerqueira, Brunet comentou sobre a importância da decisão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), que condenou o empresário a prestar serviços comunitários por dois anos e deverá se apresentar todos os meses ao fórum de justiça. Luiza, 58, comemorou a vitória:

"Mostrar que um homem poderoso pode ser condenado por violência doméstica neste país é uma grande vitória. Não só minha, mas de todas as mulheres. Não importa qual seja a pena, mas que a justiça tenha sido feita e o meu nome, honrado. Meu agressor foi considerado culpado por unanimidade e terá de prestar serviços comunitários".

"Até se chegar a uma decisão dessas, o processo é muito cruel. Tem o sofrimento físico e psicológico e a vítima é submetida a um julgamento moral, que eu chamo de imoral. Embora eu seja uma pessoa pública e nunca tenha me envolvido em escândalos, não escapei de ser exposta e desacreditada. Fui acusada pelo meu ex-companheiro de cinco anos e por gente ligada a ele", desabafa a modelo.

Luiza ainda disse que foram criadas contas no Instagram com o propósito de que ela havia armado para dar o golpe do baú: "Que era mais fácil ter combinado o valor do michê, que eu não valia um real. Hoje, a sensação é de um grande alívio pela verdade ter vindo à luz. Esse é um tipo de ferida, porém, que deixa marcas para o resto da vida. Aquele soco ainda dói".

Desde que se abriu sobre o assunto, a artista se tornou ativista, suas redes sociais tornaram-se um espaço para que outras mulheres possam dar seus depoimentos. "Sigo a luta na Justiça pelo reconhecimento da união estável que tive com meu ex-companheiro. Mas so de o STF ter confirmado a condenação do meu agressor já me fez sentir reconstruída, fortalecida. Não namorei mais ninguém desde entao. Pode ser que agora consiga abrir meu coração", disse ela.