Juliette, do BBB 21, teve fotos roubadas e publicadas em perfil de prostituição aos 19 e venceu processo contra o Google

A paraibana e atual participante do BBB 21, Juliette Freire, chegou a travar uma batalha judicial durante sete anos com o Google após ter tido suas fotos do Orkut roubadas e publicadas em um site de prostituição.

Aos 19 anos, em 2007, ela teve as fotos roubadas e, com elas, criaram um perfil falso em seu nome como se fosse garota de programa. Sua amiga e administradora das redes sociais de Juliette, Déborah Vidjinsky afirma: 

"Isso aconteceu mesmo, ela tentou muito que essa página fosse tirada do ar, principalmente por se tratar de uma cidade como Campina Grande, Paraíba. Para ela foi muito difícil, porque, por mais que ela soubesse que não era aquilo ali, por mais que as pessoas próximas soubessem, isso deixa uma marca". 

A advogada teve que esperar mais de um mês para que o administrador do site, o próprio Google, retirasse o perfil falso do ar. Ela precisou mandar documentos, comprovações de fraudes, no entanto, nada foi resolvido, e ela decidiu recorrer à Justiça. Oito anos para ser concluído, Juliette venceu o processo e a ação por danos morais e recebeu indenização no valor de R$ 15 mil, apenas em 2015.

"Ela guardou esse dinheiro. Como é autônoma, o dinheiro serviu para ela ir vivendo mesmo", disse Déborah. A advogada também conseguiu descobrir quem foram os responsáveis pelo crime, mas não teve como comprovar: "Juliette era mais gordinha na adolescência e isso a fazia sofrer bullying, rejeição de alguns meninos. Ela carrega muitas cicatrizes dessa época". 

A paraibana ainda esteve, na época, lidando com a morte da irm Juliene, que foi vítima de uma AVC quando tinha 17 anos: "Ela só veio a se relacionar com alguém já mais velha, por aí, aos 19 anos. Ela esconde a sete chaves as fotos de adolescência. Esses traumas deixaram Juliette com a autoestima muito abalada. E podemos observar isso no programa. Ela sempre espera o melhor de cada um. Não vê maldade".