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João Vicente de Castro não queria Fabio Porchat no início do Porta dos Fundos: “Achava chato demais”

Apresentador contou que os dois hoje são melhores amigos

João Vicente de Castro torceu o nariz para Fabio Porchat no início do Porta dos Fundos - Foto: Reprodução/ Instagram@joaovicente27 e @fabioporchat
João Vicente de Castro torceu o nariz para Fabio Porchat no início do Porta dos Fundos - Foto: Reprodução/ Instagram@joaovicente27 e @fabioporchat

Redação Publicado em 20/09/2022, às 07h11

Um dos alicerces do Porta dos Fundos, João Vicente de Castro contou que foi contra, de início, à sugestão de Ian SBF de convidar Fabio Porchat para participar do projeto, em 2011.

Em entrevista recente ao podcast “Quem Pode, Pod”, o ator e apresentador revelou:

“(Eu disse) ‘Deus me livre. Acho chato demais’. Eu implicava com o Fabio”, revelou ele, acrescentando que os dois construíram uma amizade sólida posteriormente: “Eu e Fabio somos bem diferentes em muitos aspectos, mas acho que eu, em alguns momentos, sou preconceituoso e tiro conclusões rápidas sobre certas pessoas. Isso vem mudando, estamos falando de 11 anos atrás. De alguma forma, fui injusto com ele ao defini-lo no primeiro segundo”, ponderou.



João acrescentou: “O Greg [Gregorio Duvivier] é meu irmão, mas o Fabio hoje ocupa um espaço na minha vida inacreditável. Eu o amo de uma maneira profunda. Nós nos falamos o dia inteiro. Tenho admiração pelo profissional, pela pessoa, pelo marido e pelo amigo que ele é”, continuou.

“Eu brinco que ele é amigo profissional. É muito bom amigo. Ele diz que não. Todo mundo que o conhece é louco por ele. Hoje em dia é um dos meus melhores amigos. A gente não se conectou lá atrás muito por minha causa. Sou eu queimando a língua”, declarou.

Medo de cancelamento

Acostumada a falar sem papas na língua, João, que apresenta o Papo de Segunda, exibido pelo GNT, juntamente com Fabio Porchat, contou que não tem medo do cancelamento.

“Sabe que não? Muita gente me pergunta isso no meu círculo íntimo. E eu digo que não. Eu falo o que penso, o que sou. E não sou uma pessoa que pensa coisas das quais se envergonha. Acho difícil ser cancelado por um pensamento meu. Claro que posso usar uma palavra errada um dia ou não me expressar bem. Mas o cancelamento é um assunto muito delicado. Várias vezes acontece com uma pessoa que erra uma palavra. Isso enfraquece o debate. As pessoas acabam por se retrair, e a discussão fica limitada. É preciso entender o que é digno de aprendizado, o que é digno de cancelamento e o que é crime. O cancelamento é um assunto cada vez mais grave, mas não tenho exatamente medo dele, porque confio na pessoa que sou, ou na que me tornei”, explicou.

“Sempre quis dar certo”

Filho da estilista Gilda Midani e do jornalista Tarso de Castro, João passou uma parte da infância na casa de Caetano Veloso após a morte do pai. A vida ao lado de pessoas talentosas “serviu de motor” para a arte.

“Eu sempre quis dar certo, por mais vago que isso pareça. Sempre tive vontade de conquistar minha independência financeira e ser reconhecido individualmente, para além do meu pai e da minha mãe, que são pessoas celebradas, tidas como muito bem-sucedidas e inteligentes. Com certeza eu tinha como exemplos pessoas muito legais, então, é provável que houvesse uma cobrança que eu nem formulava. Mas acho que isso só serve de motor para empurrar para frente. Pode ser que em outros casos retraísse as pessoas, mas, para mim, sempre foi muito natural e sempre me fez querer fazer as coisas com calma e entendendo que eu tinha uma base sólida afetiva ao meu lado”, completou.