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“Ela traçou uma maneira de me tratar”, diz Guilherme Uzeda, a Tia do Programa Mulheres, após se desentender com Regina Volpato

Os dois artistas tiveram um desentendimento nos bastidores do programa, mas já hastearam a bandeira branca

Regina Volpato e Guilherme Uzeda, do Programa Mulheres, da TV Gazeta - Reprodução
Regina Volpato e Guilherme Uzeda, do Programa Mulheres, da TV Gazeta - Reprodução

Redação Publicado em 03/09/2020, às 12h31

Guilherme Uzeda, que interpreta a personagem Tia no Programa Mulheres, exibido na TV Gazeta, deu uma entrevista para a jornalista Lisa Gomes, do canal Lisa, Leve e Solta, onde falou sobre uma fofoca de bastidores no qual teve seu nome envolvido.

O caso aconteceu em 2019, quando o humorista foi afastado do programa por um mês e meio. Tudo por conta de um desentendimento com a apresentadora, Regina Volpato.

No bate-papo, Guilherme elogiou a antiga apresentadora, Cátia Fonseca, e demonstrou seu respeito profissional pela atual comandante da atração.

“Gosto das duas, trabalho bem com as duas, mas não é segredo pra ninguém que eu tive um certo problema com a Regina, que já foi superado. Mas se eu tivesse que escolher, eu escolheria a Cátia porque tinha mais haver comigo o jeitão dela, mas isso não quer dizer que eu não aprove o jeito da Regina”, afirmou o artista.

Na sequência, Guilherme explicou a situação que teve com Regina. “Foi uma sucessão de mal entendidos, houve um fato em si, que eu não gostei de algo que aconteceu. Fui conversar com ela e a gente se entendeu", disse.

"Uma pessoa fora desse momento levou outras coisas pra ela, e fez com que ela acreditasse nessa pessoa e aí estourou a grande bomba, a grande briga e a gente nunca sentou e pra conversar a respeito disso. Ela teve um pensamento a meu respeito, traçou uma maneira de me tratar, e eu tracei uma de tratá-la, e a gente ficou nessa, os dois com a guarda em pé e ninguém nunca baixou a guarda pra sentar e conversar”, relembrou.

 

"A bandeira branca foi hasteada"

O humorista explicou que, com o tempo, a situação incômoda entre eles foi se assentando, mesmo não tendo tudo resolvido. “Nesse tempo a gente teve gestos, tanto eu, quanto ela para comigo, quanto eu para com ela, que a bandeira branca foi hasteada dos dois lados. Ela teve gestos comigo muito legais de companheirismo e eu também com ela. Da minha parte existe um desejo de sentar e bater um papo, até pra esclarecer algo que chegou até ela e não foi dita por mim”, lamentou.

Na entrevista, Guilherme aproveitou para desmentir a história de que teria "puxado o tapete" de Mamma Bruschetta no programa. 

“Não é verdade, tanto é que eu fiquei ali com a Mamma 7 meses. Durante esse tempo a TV Gazeta foi muito correta comigo, eles me disseram, ‘a gente não pode te contratar por enquanto, mas se você quiser vir e falar do seu Instagram, do seu canal no YouTube, vai ser super bem-vindo’", contou.

O humorista afirmou que trabalhou na emissora por visibilidade. "Trabalhei de graça por troca de divulgação, foram 7 meses que eu plantei . Era um momento difícil onde eu estava vendendo o almoço pra comprar o jantar. Mas como a minha química com a Mamma (Bruschetta) e com Cátia foi muito boa, eu aceitei”, relatou.

Com a saída de Mamma da Gazeta, ele teve a grande chance que esperava. “A Mamma recebeu o convite pra ir pro SBT. Foi aí que me contrataram, mas como algumas pessoas não entenderam, a Mamma retornou a Gazeta, entrou no programa ao vivo pra dizer que justamente a Tia não tinha nada haver com a saída dela. Era uma escolha dela e era um sonho trabalhar com Silvio Santos”, esclareceu.

 

Período no A Praça é Nossa

Guilherme também trabalhou no SBT, mais especificamente no humorístico A Praça é Nossa. Durante 3 anos, ele fez o personagem Zildo, dono do bordão “Graças a Deus”.

Com a repercussão do quadro, Uzeda começou a cobrar por um contrato de trabalho com a emissora. Sem conseguir o que queria, resolveu deixar Carlos Alberto de Nóbrega sozinho no "banco da praça" e partir para novos rumos.

“Até hoje me conhecem por causa do personagem, o nome não sabem, mas o bordão é forte, foram anos muito legais. Na época fiquei muito arrependido de ter saído, sofri muito com a minha saída da Praça, porque partiu de mim mesmo. Eu não tinha sido contratado ainda e fiquei com aquela expectativa e não fui contratado. Eu recebia cachê, logo entrou o rodízio de personagens e as vezes eu ia uma vez no mês e as vezes não ia, eu ganhava R$ 500,00 e não dava pra pagar as contas”, revelou.