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Filho de Patrícia Poeta lança nova gravadora e primeiro EP aos 18 anos: "Música era a única coisa em que eu era bom"

Felipe fundou sua própria gravadora e lançou seu primeiro EP

Filho da jornalista está se preparando para se mudar para os Estados Unidos para estuar composição musical - Reprodução/Instagram
Filho da jornalista está se preparando para se mudar para os Estados Unidos para estuar composição musical - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 22/01/2021, às 09h54

Filho da apresentadora e jornalista Patrícia PoetaFelipe Poeta fundou sua própria gravadora, 'Tha House Company' e lançou seu primeiro EP, 'Creation', aos 18 anos de idade. 

Em entrevista ao O Globo, Felipe diz que está se preparando para se mudar para os Estados Unidos para estar composição musical. Desde o cinco anos de idade Felipe tem relação com a música, após ser presentado com uma guitarra por um parente. Após o presente, o jovem se interessoiu por canções de diferentes gêneros, desde o jazz até o rap, no qual canta hoje. 

"A única vez que bateram palmas para mim na escola foi por causa de música. Era a única coisa em que eu era bom. Sempre gostei de me basear no que está em volta e juntar aquele momento a um enredo, criando personagens. Tenho canções escritas desde meus dez anos, mas a primeira vez que gravei foi aos 14", revelou Felipe. No quarto dos fundos da casa da namorada, Felipe transformou-o em estúdio durante a quarentena para poder gravar seu primeiro EP. 

O 'Creation' conta com cinco composições em português e inglês, todas criações próprias, no qual boa parte delas foi gravada apenas com um fone de ouvido. Felipe tem como influência os rappers norte-americanos MF Doom, Mos Def, André 3000, e também o roqueiro Jimi Hendrix e as cantoras de soul Aretha Franklin e Ella Fitzgerald. A gravadora que ele mesmo criou, se encontra em uma sede no Itanhangá, no Rio de Janeiro, depois de seis meses. Seu novo EP foi lançado pela 'Tha House Records'. 

O jovem trabalha produzindo artistas como Valentina Adamovich e o rapper Mogli em seu estúdio. Felipe revelou que aprendeu a produzir há poucos anos, quando brincava com um computador no laboratório da escola durante o intervalo das aulas. "O conceito da Tha House Records não é ter um catálogo de artistas exclusivos: queremos ser um espaço experimental para todo o mundo, mas com estrutura profissional".

"O projeto anda lado a lado com a minha carreira solo, porque fica muito mais fácil evoluir como artista tendo contato diário com outros. Tudo isso sou eu me descobrindo sonoramente, como eu quero me encaixar, quem eu quero ser", disse o jovem. Ele tem se ocupado a maior parte do tempo nas sessõesde estúdio, mas garante que irá realizar um ccurso de composição musical na Los Angeles College of Music, nos Estados Unidos. 

Quando questionado sobre a mãe, Patrícia, ele garante: "É só orgulho. De vez em quando, ela vem aqui visitar a gente, quando o dia está mais tranquilo. Sempre me pede para eu mandar os MP3s do que estou produzindo". Ele revela ser entusiasta da atuação independente e encoraja para que outros artistas, assim como ele, que têm vontade de se lançar no mercado, mas que ainda não sabem como. "Eu digo aos jovens da minha idade: não espere uma grande gravadora vir atrás de você. Não é fácil, principalmente aqui no Brasil, mas vale muito a pena tentar ser independente".

"Não só em questão de monetização, mas de propriedade intelectual. Você fica mais livre para criar. As ideias têm que sair no mundo, e cada um pode e deve lançar a sua da forma como for possível", finalizou o jovem.