Mulher prefere se manter anônima
Redação Publicado em 22/01/2021, às 09h24
Uma ex-assistente do rapper Soulja Boy o acusou de múltiplas instâncias de abuso sexual, tê-la prendido como refém, e a submetido a um ambiente de trabalho hostil, em um processo criminal feito na última quinta-feira (21/1), segundo a People.
A mulher, que se iniciou o processo sem citar seu nome real, diz que começou a trabalhar para ele em dezembro de 2018, e era obrigada a estar disponível o tempo inteiro para limpar, cozinhar, dirigir, fazer o cabelo do rapper, além do seu trabalho como assistente pessoal. Em retorno, Soulja a pagava $ 500 dólares por semana, apesar dela chegar a trabalhar até 20 horas por dia, 7 dias por semana.
Segundo o processo, após um mês de trabalho, Souja começou a enviar fotos do seu pênis para ela. Os dois começaram uma relação consensual, que rapidamente se tornou violenta. A ex-assistente diz que o rapper descontava seus ciúmes e raiva nela a chutando, jogando seu corpo contra o dela, e a socando, inclusive na cabeça, em "dez ocasiões diferentes". Em uma das vezes, ela chegou a desmaiar.
O rapper teria ficado com raiva após a mulher receber comentários em seu perfil no Instagram e se seu telefone tocasse. Segundo ela, Soulja a ameaçou de morte.
O processo diz: "Em várias ocasiões, e às vezes duas vezes por dia, ele tocava o corpo dela inapropriadamente, a forçando a tirar a calça, e a estuprava." Quando ela tentou fugir, o rapper a teria trancado em seu quarto por 3 dias, "até que ela fosse coagida a ficar".
O rapper ainda não respondeu às acusações.
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