Parceiro de Beto Jamaica falou sobre formação original e nova música
Redação Publicado em 19/01/2023, às 06h44
Um dos rostos do É o Tchan!, Compadre Washington, de 61 anos, contou que era bastante criticada no início por conta do termo “ordinária”, usado em músicas do grupo.
Ao falar sobre o assunto, o músico ressaltou que o estilo irreverente e as coreografias sensuais eram alvo de preconceito no passado:
“Sofri críticas por usar o termo ‘ordinária’, que é carinhoso aqui na Bahia. Jacaré era apontado como gay só por usar collant no palco. Teve muito preconceito. Mas faz parte do caminho para alcançar o sucesso. E a gente chegou lá”, disse ela, ao jornal Extra.
À publicação, o músico falou sobre o próximo show da turnê, que acontece nesta sexta-feira (20/01), na Fundição Progresso, na Lapa, no Rio de Janeiro, como atração da festa Chá da Alice, a partir das 22h.
Ao lado de Beto Jamaica, Compadre Washington vai apresentar uma nova música ao público carioca, chamada Casa de Bronze: “Ela fala sobre a moda da marquinha de sol feita com fita isolante, nas lajes da cidade”, explicou.
Pai de dez filhos e avô de 6 netos, o artista contou que está “solteiro e na pista”, mas toma cuidado com a paquera: “Hoje em dia a gente tem que segurar mais o tchan, não sabe as intenções das pessoas”, contou.
Ao falar sobre a formação original do grupo, ele explicou que só mantém contato com Sheila Mello e Edson Cardoso, o Jacaré:
“Eles são os únicos ex-integrantes do grupo com quem mantenho contato”, explicou, acrescentando que não daria certo reunir a formação original: “Como em toda convivência intensa no trabalho ou na família, havia discordâncias entre a gente. Atualmente, cada um leva uma vida diferente. Débora Brasil (que dançava ao lado de Jacaré e Carla Perez na primeira formação do É o Tchan) se tornou evangélica, por exemplo. Jac está morando no Canadá, só vai poder participar por estar de férias aqui”, disse ele.
Atualmente, Jacaré trabalha como ator no exterior: “Estou afastado dos palcos há muito tempo, o ciclo foi fechado de forma tranquila. Minha saudade é ver o público sorrindo, cantando, dançando e se divertindo”, revelou.
Já Sheila Mello atende os chamados dos amigos sempre que pode:
“Ser a eterna ‘nova loira do Tchan’ é um privilégio. Junto com o título veio uma história, pessoas, realização profissional e pessoal. Conheci um amor sem interesses, que é o dos fãs. Eles me acompanham há 24 anos, muitos têm tatuagens em minha homenagem na pele. Essa prova de amor é o maior presente que eu poderia ganhar”, agradeceu.
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