Beyoncé surgiu usando acessório de joalheria acusada de histórico escravagista
Redação Publicado em 03/11/2021, às 10h08
Beyoncé posou ao lado do marido, Jay-Z, nas redes sociais e ostentou luxo ao aparecer usando o colar de diamante Tiffany Yellow Diamond, que possui 128,5 quilates e avaliado em cerca de R$ 170 milhões, na atual cotação.
Charles Lewis Tifanny, um dos fundadores da grife Tifanny, encontrou o acessório na África do Sul há 40 anos. O colar, que fica em torno da pedra, possui mais de 100 quilates de diamantes brancos.
No entanto, a peça é considerada como um "diamante de sangue" por ativistas e críticos, por serem diamantes extraídos de zonas de guerra na África, geralmente colhidos por mão de obra de trabalhadores ou de obra escrava. O colar já foi usado por Mary Whitehouse, em 1957, por Audrey Hepburn, em 1961, e Lady Gaga, no Oscar de 2019.
A cantora chegou a receber críticas ao aparecer usando o diamante. Segundo o jornal The Sun, uma fonte próxima a Beyoncé afirmou sobre a decepção dela de não ter sido avisada sobre a polêmica envolvendo a joia. A fonte também disse que a artista alegou estar "desapontada" e "com raiva" sobre o tema pelos profissionais e sua equipe pessoal antes do ensaio.
Mãe de Beyoncé, Tina Knowles a defendeu após as primeiras fotos com o diamante serem divulgadas: "Quantos de vocês, ativistas com consciência social, possuem diamantes? Foi o que pensei! Bem, olhem só, vocês tentaram verificar de onde veio o diamante? Provavelmente não. Então, quando vocês ficarem noivos, não terão um diamante, vocês usarão uma pulseira de prata."
"E é melhor você verificar de onde veio e a origem de onde veio e por que você a usou, verifique se as origens do couro são estranhas, porque veio de outro país banido e não comprar diamantes né porque é justo", disse ela na ocasião.
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