Bárbara Paz voltará à TV em "Além da Ilusão", novela das 18h
Redação Publicado em 18/03/2022, às 08h59
Bárbara Paz está celebrando seu retorno às novelas, após quatro anos longe da TV, com sua nova personagem, a vilã Úrsula, em Além da Ilusão, exibida às 18h na TV Globo.
Ao site O Dia, Bárbara comemora a volta à emissora e diz que foi "estranho": "Estou muito feliz de estar de volta. Foi quatro anos longe e no começo foi meio estranho voltar, achei que não sabia mais fazer (novela). A gente fica longe e aí vem uma confusão mental. Mas é um prazer. A gente é mordido pelo bicho da atuação e vai embora", conta.
Ela também explica seu papel na produção: "A Úrsula é uma vilã, dependendo do ponto de vista. Toda vilã, todo ser humano, tem um coração. Ela é uma mulher muito misteriosa, ninguém sabe do passado dela. Ela chega nessa família, é uma espécie de governanta, cuida do Eugênio como se fosse um marido. Ela trabalha na casa, mas quer ser da família. É uma mulher muito ambiciosa e apaixonada por esse homem."
"Mais apaixonada ainda por dinheiro, mais apaixonada ainda por ter um nome, por ter um pedigree, e ela vai passar em cima de muita gente para conseguir o que quer", diz. A artista ressalta, ainda, a importância dos temas abordados por Alessandra Poggi, autora da trama, como reforma agrária, infanticídio, direitos trabalhistas e violência doméstica: "Eu acho que a gente tem que rever por onde a gente (sociedade) começou."
A artista prosseguiu: "Ver os anos 40, como foi essa libertação da mulher, como que era viver isso… É bom a gente estar discutindo de uma forma leve, apesar de ter temas pesados, mas discutir algo que é a história do nosso país". Ela também conta que a novela foi afetada pela pandemia da Covid-19, mas que toda a equipe e o elenco fizeram um bom trabalho. "(A pandemia) Não interferiu porque a gente tem que fazer do mesmo jeito. É uma readequação e um novo modo de fazer, tem que colocar no ar e nós somos as peças que têm que ajudar isso a acontecer."
"É um time, todo mundo tem que estar junto. A gente perde ali e ganha aqui. Pelo contrário, a gente ficou mais junto. A gente se uniu mais, conversou mais. Talvez em outro momento, não conversaríamos certas coisas. A gente foi obrigado a conversar, foi obrigado a se juntar", concluiu.
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