Ex-jogadora revelou mistério de seu ensaio para a Playboy
Redação Publicado em 18/03/2022, às 07h41
Medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de Havana, em 1991, e a de prata nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, Marta Sobral, de 57 anos, contou que havia uma “diferença no tratamento” dado às atletas Paula e Hortência, em relação às outras jogadoras.
“A gente sabia que existia um preconceito. As empresas, por exemplo, sempre chamavam elas para fazer as campanhas e nós, as negras, não. Éramos 12 atletas, cinco titulares. Sei do meu valor. Não falo isso para desmerecer, elas têm o valor delas, mas eu sempre soube que a Paula e a Hortência ganhavam muito dinheiro, e a gente não. Eu fazia o meu contrato e achava que aquilo era suficiente para me manter, manter minha família. Nunca ganhei em dólar como elas ganharam, mas se elas conseguiram, parabéns”, explicou Marta, ao canal Clube da VIP.
No bate-papo, Marta disse que se mantém atualmente ministrando palestras motivacionais pelo país:
“A gente que vem da periferia tem história para contar... Não vejo muito espaço para as atletas negras depois que deixam o esporte. As portas se abriram para algumas”, ressaltou.
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Considerada musa no esporte, a ex-jogadora de basquete posou para a Playboy em dezembro de 1991. Ela não estampou a capa (quem saiu em destaque foi Sônia Lima) da revista e o ensaio foi misterioso.
“Eu estava com a Hortência num show da Maria Bethânia em São Paulo, e o Juca Kfouri (diretor da revista na época), me viu por lá e me fez o convite. Eu era muito cara de pau e faria até de graça. Mas desde o começo foi acertado que eu não seria a capa, que seria um ensaio interno. Juca queria logo para aquela edição para aproveitar minha popularidade naquele momento”, explicou.
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