Bárbara Evans falou sobre sua primeira gravidez com o marido, Gustavo Theodoro
Redação Publicado em 07/10/2021, às 08h10
Bárbara Evans fez uma reflexão sobre não romantizar a gravidez e contou sobre como lidou com a perda de um dos gêmeos, de sua primeira gestação com o marido, Gustavo Theodoro.
No terceiro mês de gestação, Bárbara tem conseguido se manter bem emocionalmente, afirmando que lidou melhor com o luto ao olhar com outra perspectiva o aborto espontâneo que sofreu: "Quem me segue, me conhece e sabe que sou 100% verdadeira. E nestes três primeiros meses são raros os momentos em que estou bem. Estou passando muito mal. O começo de gestação tem sido muito difícil porque eu ainda tenho tomado progesterona. Sinto muita, mas muita dor de cabeça."
Ela prosseguiu: "A dor de cabeça é tão forte que às vezes não consigo sair do quarto. As pessoas me perguntam: ‘o que você tem sentido de coisas boas?’. Não tem como mentir, não está sendo fácil. Queria estar passando bem para aproveitar, mas tudo tem o seu tempo e se Deus quiser tudo vai melhorar agora que vou parar os medicamentos. Mas não vou mentir que estou ótima e perfeita. Vou sempre passar a minha verdade. Não vou passar mal o dia inteiro e aparecer sorrindo nos stories. Não sou falsa e não vou romantizar a gestação", disse.
Em seu segundo ultrassom, Bárbara e Gustavo descobriram que seriam pais de gêmeos: "Logo em seguida, com nove semanas, a gente veio a perder esse bebê. A palavra é luto, mas consegui ver de uma forma tão linda esse momento de dor. Vi que esse bebê que foi morar com o papai do céu fez isso para que o irmão dele conseguisse viver. Então, ele passou todas as forças para o irmão, doou o lugar dele para o irmão, todos os nutrientes e o que era necessário. Achei muito linda essa passagem, por mais que seja dolorosa. É emocionante e difícil de falar ainda, mas é a verdade, ele deu a vida dele para o irmão ou irmã continuar saudável, firme e forte."
"Ao mesmo tempo em que a gente pensa em ficar triste, a gente não fica porque sabe que ele está morando com o papai do céu e sempre estará olhando por nós. Não me deixo ficar triste. Penso que foi tudo por um bem maior. Não procurei nenhuma terapia ou ajuda. Fiquei tão conectada com Deus neste últimos meses, pedindo força, sabedoria para que eu entendesse a decisão que Ele tinha tomado. Antes de ir para a ultra, já tinha aceitado qualquer que fosse a decisão de Deus e fui em paz."
"Se eu não tivesse me conectado muito com Deus, não tinha aguentado. É muito forte ter um bebê e a perda de outro ao mesmo tempo. Só quem passa mesmo por isso entende a sensação de ter dois bebês dentro de você, perder um e seguir com outro vivo. É uma mistura forte de muitos sentimentos", completou.
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