Apresentadora falou sobre sua relação pessoal com o celular, internet e os filhos
Redação Publicado em 09/11/2020, às 09h34
Em entrevista ao Gshow, a apresentadora Angélica revelou que precisa se limitar a usar o celular para não exagerar no seu uso.
"Como trabalhamos muito com o celular também, acaba que a gente se despede dele antes de dormir e, quando acorda, pega logo. Só não faço isso porque me disciplinei para não fazer", explicou no bate-papo, que foi publicado nesta segunda-feira (09/11).
Ela prosseguiu: "Antes eu fazia. Hoje, acordo, espero um pouco, faço as minhas coisas e aí vou começar o dia. Mas isso é uma disciplina, se não prestar atenção e se fosse no começo, ele seria o último a me dar ‘boa noite’ e o primeiro a dar ‘bom dia’. Não dá, né? É realmente muito complicado isso", pontuou.
Angélica também se preocupa com os três filhos, Joaquim, Benício e Eva, de 15, 13 e 8 anos respectivamente. "A gente tenta controlar de alguma forma, porque cada vez com menos idade as crianças já têm acesso ao celular, ao tablet, então fica muito difícil. Se nós, que temos maturidade e consciência de que isso não é bom o tempo inteiro, também perdemos o controle, imagina como é para um adolescente e uma criança que estão se formando ainda", explicou.
A apresentadora revelou que os filhos a acham chata por ficar os policiando quanto ao uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos: "Sou aquela mãe que fica o tempo todo assim: 'Ficou quanto tempo no celular? Sai do computador! Sai do jogo!'. Faço isso o dia todo e não acho que estou errada. Eles me acham chata, mas eu os ajudo muito a desconectar em alguns momentos", afirmou.
Com quatro décadas de carreira, a mulher de Luciano Huck vivenciou os efeitos que os avanços tecnológicos sofreram no dia a dia dos famosos. Um exemplo desses efeitos são as fake news, que são propagadas com rapidez após serem criadas.
"Já fui vítima de fake news. Fico chateada, mas passa rápido, porque logo vejo que não vale a pena e a gente já diz a verdade e resolve aquilo. Acho muito irresponsável quem inventa essas histórias, porque uma mentira contada muitas vezes vira verdade", contou.
Mesmo assim, Angélica acredita que há mais benefícios que malefícios no meio digital: "Antes, costumava dizer que a gente dava uma entrevista para um jornal e ela demorava uma semana para sair", recordou.
"Depois que saía, se tivesse algo que não foi o que você falou, até retratar demorava mais uma semana. Aí já são quinze dias, ou seja, virava uma verdade absoluta. Hoje, se alguém fala alguma coisa que não é real, você vai lá, desmente na sua rede social e resolve o problema. Então, no caso das celebridades, dá para usar a internet de forma positiva também, porque temos esse canal aberto para nos defender", destacou.
Ela ainda prefere usar as redes sociais de maneira saudável e focar em coisas boas que elas podem trazer: "Usando para coisas boas, para o amor, a empatia, a solidariedade, acho que a internet pode trazer muita informação bacana. Até mesmo sobre o público do programa, do que eles estão gostando, do que é bacana apresentar ou não".
"O próprio Simples Assim (programa que apresenta atualmente na Globo) é um programa de muita pesquisa, então acabamos utilizando muito a internet para chegar às pessoas que vêm aqui. Acredito que ela estreitou o contato com o público de uma forma muito positiva e isso é muito bom", prosseguiu.
Por fim, reforçou o benefício da internet. "Apesar das fake news, que são uma coisa horrorosa, o grande vírus da informação, eu acredito que, quando sabemos usar a internet, é até melhor para quem trabalha com televisão e com arte, porque temos mais chances de divulgar nosso trabalho e falar a nossa verdade", disse.
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Eduardo Graboski
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