Atriz disse que período de isolamento a fez refletir sobre sua vida
Redação Publicado em 09/11/2020, às 07h01
Cumprindo à risca a orientação de quarentena, Cássia Kis, atualmente com 63 anos, contou que o isolamento social a fez refletir sobre fatos que marcaram sua vida, incluindo os dois abortos pelos quais passou antes de se tornar mãe.
Mãe de Maria Cândida, Pedro Miguel, Pedro Gabriel e Joaquim Maria, a atriz revelou que aproveitou o momento para “registrar seus dois primeiros filhos” e “incluí-los em sua vida”.
“Esse período também tem me feito refletir muito sobre um aborto que fiz. Não tive quatro filhos. Eu tive seis. Meu primeiro filho foi um aborto que fiz, outro perdi espontaneamente e aí vieram os quatro. Esses abortos mexeram tanto comigo que fui buscar registrá-los nessa temporada, neste evento que estamos vivendo. Fui batizar esses meus dois primeiros filhos e inclui-los na minha vida. Afinal, são duas vidas e duas luzes muito fortes que quiseram entrar na minha vida e não foi possível”, contou ela, à revista Quem.
À publicação, Cássia explicou que o momento está ajudando a “descobrir o valor da vida”: “Na minha maneira de enxergar a vida e o mundo, vejo como é necessário mais integração, respeito, mais coerência. O nível de irresponsabilidade sobre o que a gente fala, faz, pensa, age. Preciso ter comigo mesma. Não adianta fazer escondida. Não adianta ter uma ética dentro de um grupo e fora dele ter outra. Isso está me fazendo descobrir o valor da vida”, continuou.
Ao falar sobre as marcas do envelhecimento, a veterana da TV — são mais de 40 anos de televisão — disse que é “bem resolvida” com sua imagem e que “gosta de saber que seu rosto tem história”.
“Minha avó paterna era húngara. Pele clara, sem colágeno, quase transparente. Lembro daquele tanto de rugas que ela tinha. E eu, hoje, com 63 anos, já estou bem perto disso. Daqui a pouco, meus filhos pegam minha pele e começam a esticar. Estou muito enrugada, mas, do jeito que está, meu rosto tem história para contar”, contou ela, à revista Quem.
À publicação, Cássia disse que tem marcas de expressão desde o início da década de 90, e que “está doida” para deixar o cabelo crescer branco.
“Quando a gente fez Barriga de Aluguel (1990), eu tinha muitas marcas de expressão. Muito parecida com meu pai. Gosto de saber que a minha cara tem história. Estou doida para deixar o cabelo branco e mais comprido. Achei que fosse conseguir na pandemia, mas há um mês peguei a máquina e raspei. Não estava aguentando mais”, completou.
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