Nathalia Dill defende a legalização do aborto no Brasil - Foto: Reprodução/ Instagram Feminista assumida, Nathalia Dill vê na legalização do aborto no Brasil
Redação Publicado em 24/09/2018, às 12h35 - Atualizado às 17h54
Feminista assumida, Nathalia Dill vê na legalização do aborto no Brasil uma forma de evitar as mortes de mulheres em procedimentos clandestinos.
Defensora da ideia, a atriz contou à revista Marie Claire que a prática “existe e é cruel”, e que acaba atingindo as mulheres de classes mais pobres:
“A verdade é que o aborto existe ele sendo legalizado ou não. É um fato real. Muitas morrem em procedimentos clandestinos e quem sofre, de fato, é a mulher pobre e que não tem condições. E isso é muito cruel”, disse a atriz.
À publicação, Nathalia disse ainda que a igualdade de gêneros é essencial para o desenvolvimento da sociedade:
“Eu sou feminista, ou seja, acredito que mulheres e homens são iguais. Ver que cada vez mais mulheres acreditam nisso e, a partir daí, sentem mais vontade de lutar pelos seus direitos, é muito bom. Acho o empoderamento feminino importante e necessário. Precisamos ter cada vez mais mulheres ocupando cargos de chefia, lutando por direitos e com personagens fortes na TV”, opinou.
Apesar da evidente desigualdade de gênero, Nathalia se mostrou positiva para uma mudança no futuro, e garantiu que continuará lutando pela causa:
“Gostaria que fosse diferente e que já estivéssemos nesse estágio, em que homens e mulheres sejam reconhecidos da mesma forma, recebendo os mesmos salários, ocupando cargos de chefia, políticos e públicos na mesma proporção. Ainda não é assim. Só que isso não significa que nunca vá mudar. Acredito que vá, e isso me motiva a continuar seguindo e sendo inspirada a continuar usando minha voz para promover mudanças”, continuou.
Para a atriz, o aumento no número de denúncias feitas por mulheres vítimas de assédio é um indicativo de que as coisas estão mudando para melhor:
“Se cada vez mais mulheres estão denunciando é porque estão se sentindo mais à vontade e mais amparadas para fazerem isso. Acho que é assim que tem que ser. Os números de violência contra a mulher são muito altos no Brasil e precisamos encarar esse fato para mudarmos essa realidade”, completou.
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