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Vendedora de carros diz que foi demitida por “distrair os colegas” com OnlyFans

Sparky Clarky trabalhava no local há quase 10 anos

Sparky Clarky trabalhou como vendedora de carros por quase 10 anos - Foto: Reprodução/ Instagram@thesparkyclarky e @thesoulblur
Sparky Clarky trabalhou como vendedora de carros por quase 10 anos - Foto: Reprodução/ Instagram@thesparkyclarky e @thesoulblur

Redação Publicado em 21/12/2022, às 11h27

A modelo Sparky Clarky, de 35 anos, contou que foi demitida do cargo de vendedora de automóveis em uma concessionária por “distrair os colegas” depois que as fotos que compartilha no OnlyFans vazaram no ambiente de trabalho.

Ocupando o cargo há quase 10 anos, ela alega que foi alvo de descriminação, de uma “caça às bruxas”, mas que deu a volta por cima e atualmente ganha muito mais dinheiro porque consegue se dedicar em tempo integral à criação de conteúdo adulto.

“Meu chefe falou com um dos outros funcionários que admitiu que era difícil trabalhar quando eu estava por perto [por causa do OnlyFans]”, contou a norte-americana, ao Daily Star.

 
 
 
 
 
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Sparky acrescentou: “Não pude voltar ao trabalho. Quando aconteceu, fiquei chateada, não me agradou. Parecia uma discriminação sexual clássica, já beirando o assédio”, continuou.

A empresa abriu uma investigação para apurar se a modelo estava promovendo ou fazendo fotos para o OnlyFans no horário de trabalho. 

“Recebi várias ligações do RH e as conversas foram ficando cada vez mais difíceis e pessoais. Tanto que decidi não responder algumas perguntas. Uma vez estava indo visitar um cliente, e eles me pararam para me mostrar uma foto na qual eu estava usando uma camisa polo azul. Eles me perguntaram se eu estava tirando fotos para o OnlyFans no horário do trabalho. Parecia que alguém da empresa tinha assinado a minha página para ver o que eu estava postando”, explicou.

 
 
 
 
 
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A criadora de conteúdo contou que chorou com o tratamento que recebeu da empresa: “Eu era bombardeada por perguntas, foram as duas piores semanas da minha vida, eu chorei tanto e fiquei tão estressada. Foi uma caça às bruxas, eles queriam algo para me demitir”, acrescentou.

Após a demissão, Sparky passou a faturar muito mais dinheiro, mas ressalta que o caminho não é fácil:

“Assim como acontece com as strippers e outras profissionais do sexo, as pessoas acham que é o caminho mais fácil. As pessoas não veem como um trabalho real. Eles acham que é fácil ficar nu e ganhar dinheiro. Então não tem respeito porque não é visto como trabalho duro”, disse ela.

 
 
 
 
 
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A modelo contou ainda que gostaria de criar um espaço para falar sobre situações deste tipo, de discriminação, e que é preciso cuidar da saúde mental:

“As mulheres precisam se manifestar sobre esse comportamento e expor essas pessoas pelo que fazem. Precisamos de um espaço seguro para poder fazer isso e um sistema de apoio entre nós onde possamos conversar sobre essas coisas. A saúde mental é muito importante e acho que a comunidade de profissionais do sexo está repleta de pessoas que lutam para serem mentalmente saudáveis. Eu quero que todas essas pessoas saibam, você não está sozinho, podemos estar lá um para o outro e podemos proteger uns aos outros”, completou.


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