Modelo do OnlyFans tem outdoor censurado e promete ir à Justiça: "Não é ofensivo"

Uma das sensações do OnlyFans e também da Privacy, a hot influencer Flora Favaretto, de 22 anos, voltou a ser alvo de perseguição e preconceito após ter um outdoor censurado na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, onde nasceu e cresceu.

A criadora de conteúdo decidiu contratar a publicidade para promover suas páginas de conteúdo +18. A empresa responsável pelo espaço recebeu a quantia de R$ 3 mil à vista, mas retirou a propaganda do ar pouco tempo depois, sem dar nenhuma explicação. 

“A empresa não diz o motivo pelo qual tirou a propaganda do outdoor, mas está claro para mim que é mais um caso de preconceito e perseguição. Vou na Justiça”, prometeu. “Fui censurada e tomei prejuízo mais uma vez. A imagem estava bonita, era apenas o meu rosto e o meu nome, não tinha nada de nudez ou qualquer coisa agressiva. Como isso pode ser ofensivo? Não consigo entender”, lamentou.

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Flora destaca que investe boa parte do tempo e dinheiro que ganha para criar o melhor conteúdo para os assinantes, e que muitas vezes é prejudicada pelo julgamento e hipocrisia das pessoas, principalmente nas suas ações de marketing pelo Brasil.

“Passo horas todos os dias pensando em conteúdo, respondendo os fãs, correndo atrás de cenário, de novidades, e ainda tenho que lidar com esse tipo de coisa. Conheço um monte de gente que gosta de criticar na frente dos outros, e assina OnlyFans, Privacy, Telegram, escondido da mulher ou do marido”, desabafou.

Decidida a resolver o assunto na Justiça, Flora já foi alvo de preconceito outras duas vezes em um curto período de tempo. Ela promete inclusive buscar ajuda de Celso Russomanno, especialista em direito do consumidor.

Em junho deste ano, a influencer foi multada pela administração de um condomínio de luxo no Guarujá, por desfilar de biquíni nas áreas comuns e filmas com o celular. Após a notícia viralizar, o prédio onde mora, em São Paulo, passou a vigiá-la de perto.

“Sou perseguida o tempo todo. No Guarujá, quiseram me processar por atentado ao pudor porque eu fiz um vídeo normal na piscina. Todo mundo leva celular para a piscina. Já no meu prédio em São Paulo, colocaram câmeras de segurança até no ‘cinema’ depois que descobriram que eu tinha OnlyFans. Eu jamais faria algo para constranger as pessoas”, garantiu.