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Yasmin Brunet sobre padrões de beleza: "Autoaceitação é o ato mais revolucionário de uma mulher"

Yasmin Brunet revela que já foi vítima de "ditadura da beleza"

Modelo afirma que ainda carrega mágoas das pressões estéticas - Foto: Reprodução / Instagram @yasminbrunet
Modelo afirma que ainda carrega mágoas das pressões estéticas - Foto: Reprodução / Instagram @yasminbrunet

Redação Publicado em 07/02/2022, às 08h32

Yasmin Brunet, de 33 anos, fez uma reflexão sobre padrões de beleza e autoaceitação, relembrando a pressão estética que já sofreu, em que ainda carrega as mágoas da ditadura estética imposta pela sociedade. 

A modelo, que já sofreu com distúrbio alimentar, lançou sua marca própria de produtos capilares: "A autoceitação é um trabalho diário e constante e que ninguém pode fazer por você. É libertador e é o ato mais revolucionário que uma mulher pode fazer hoje em dia,  é se aceitar e se amar sem ficar muito presa nesses padrões de beleza impostos."

Brunet também conta à Quem, que a mente, corpo e coração estão "conectados para uma beleza completa": "Não adianta estar dentro dos padrões de beleza atuais e não se sentir bonita, porque isso é algo que reflete. Uma coisa tem que estar conectada com a outra; a mente principalmente, porque ela mente para a gente o tempo, é um saco", diz. Vegana e livre de crueldades, o Yasmin Beauty foi criado de maneira mais natural:

"O diferencial da marca é que os produtos são o mais natural possível, com a maior quantidade de benefícios. O óleo, por exemplo, é para todos os tipos e estilos de cabelos, tanto para homem quanto para mulher, e  pode ser usado em crianças. Não tem silicone, e não é só uma maquiagem para o cabelo, ele realmente cuida e nutre". Yasmin, contudo, afirma ainda lidar com as pressões estéticas. "Até hoje em dia eu ainda sou um pouco, não chamaria de vítima. Mas todas as mulheres ou a maioria está presa nesta ditadura da beleza porque a gente vê isso em todo canto: quando abre o Instagram, vê uma revista, vai ao salão."

"As mulheres têm suas inseguranças e a gente está constantemente se comparando umas com as outras. É o pior erro que a gente faz, mas é natural, infelizmente. Vejo todo mundo perdendo um pouco da sua individualidade. Não vejo nada de errado com alguém que quer modificar algo com que não está contente. Mas as pessoas não deveriam querer ser todas iguais, mas se modificarem dentro de sua própria individualidade, para não ficar todo mundo parecendo a mesma pessoa", ponderou a modelo.

Acostumada a ser julgada pela aparência, Yasmin está no mundo de padrões de beleza dese nova: "Me acostumei com as pessoas me vendo e dizendo que eu sou boa ou não baseada no que aparento por fora. Todo mundo que trabalha com imagem já deve ter sentido isso em algum momento. Com certeza já tive que lidar muito com não aceitação, minha mesma, inclusive. Lido com isso até hoje. Eu já tive distúrbio alimentar e acredito que uma vez que você passa por isso você sempre tem esse tipo de ferida dentro de você é muito difícil você estar 100% livre disso. Difícil, mas não impossível", completou.