Eterna musa da Banheira contou que “não tinha cabeça” na época
Redação Publicado em 23/03/2022, às 06h29 - Atualizado às 06h39
Eterna musa da Banheira do Gugu, a empresária Solange Gomes, de 47 anos, revelou ter feito dois abortos no passado 一 o segundo, após ter engravidado do então jogador Renato Gaúcho.
O assunto (já revelado em seu livro) voltou a ser tema durante sua participação no podcast Inteligência Ltda:
“Um foi quando eu era muito nova. E outro foi do Renato. Era muito nova, não tinha cabeça. Eu me arrependo. Queria ter tido mais filhos. Gosto dessa função de ser mãe. Era muito nova e não sabia”, revelou ela.
Ela acrescentou: “São coisas que não tem como voltar atrás, já pedi perdão a Deus e me arrependi”, continuou.
A ex-A Fazenda contou que não conversou com Renato Gaúcho na época do aborto, e que o ex-jogador provavelmente ficou sabendo do assunto após o lançamento de seu livro.
Solange 一 que é mãe de Stephanie Gomes, de 22 anos, fruto do relacionamento com o cantor e pastor Waguinho 一 contou que os dois se conheceram em um restaurante, no Rio de Janeiro. Ela tinha 21 anos:
“Foi uma pessoa que gostou de mim de verdade. Eu não tinha fama, não tinha nada. Era uma menina humilde”, lembrou.
Símbolo sexual na década de 90, Solange lançou em 2019 a sua biografia, Sem Arrependimentos, no qual conta sua história de glorias e batalhas – do tempo em que era a “musa fixa” do quadro apresentado por Gugu Liberato até a época em que se viu sem saída e, grávida, resolveu aceitar o trabalho de stripper em uma boate.
“Quando a gente decide ser mãe [ela é mãe de Stephanie Gomes, de 19 anos], tem que ser de verdade, mesmo com as dificuldades, sem homem do lado e sem dinheiro. Foi o que eu fiz. Eu quis a minha filha, mesmo sabendo do fim do contrato com o SBT, sem o pai dela comigo… fui à luta. Fui da forma que pude naquele momento. Quando fiquei grávida tive que sair do programa, estava totalmente sem dinheiro, sem grana, e fui fazer show de stripper. Não me envergonho disso, fiz por ela, e se precisasse faria de novo. Por ela, não teria vergonha”, garantiu em entrevista ao CENAPOP na época do lançamento da obra.
“Naquele momento da minha vida, que eu estava grávida e precisava me apresentar fazendo stripper, eu passava muito mal. Aquele cheiro de boate, as pessoas fumando… Eu saia dos shows e pedia para o motorista parar no caminho para eu vomitar. Passava muito mal, era muito ruim. Não era legal. Hoje ir a um lugar assim não me assusta em nada, não acho pesado e nem feio”, explicou.
Muito cobiçada, Solange brilhou na Sapucaí por mais de duas décadas. Dona de um corpo escultural, ela contou que foi assediada sexualmente por um diretor de uma escola de samba que achava que ela “estava à venda” e isso a deixou profundamente abalada.
“Sofri muito assédio na época, na década de 90. Cheguei a me acostumar com isso. A mulher é bonita, posa nua… As pessoas pensam que você está à venda, que é um produto, e não é assim. Dentro da escola de samba foi onde aconteceu o pior caso. Teve um diretor que cismou comigo, eu não quis nada com ele, e então ele começou a fazer bullying comigo, colocou várias pessoas contra mim. Tudo porque não quis ter um caso com ele. Isso me deixou abalada e eu deixei a escola”, lembrou.
Musa fixa por um período no quadro Banheira do Gugu, Solange contou que “se achava” na época e que sabia que as outras musas queriam seu lugar. Apesar da rixa, ela contou que era bem tranquilo trabalhar na atração, mas que houve convidados que “exageraram na brutalidade”:
“Não era tenso trabalhar na Banheira, era tranquilo. Os convidados famosos na época eram educados. As outras musas eram convidadas porque estavam lançando uma revista ou algo do tipo, eu era fixa, isso não era um problema. Dos convidados, o Anderson, do Grupo Molejo, e o Vavá, do Karametade, passaram dos limites. Me pegaram com muita brutalidade na banheira”, lembrou.
Com muitos altos e baixos na vida profissional e pessoal, Solange contou que se orgulha muito por nunca ter se envolvido com nenhum tipo de droga ilícita.
“Eu me orgulho muito de nunca ter me envolvido com drogas. Nem uma maconha inofensiva. Devo isso muito a minha mãe e passo para a minha filha. Me orgulho muito disso. No meu livro não há uma passagem sequer falando sobre drogas porque nunca usei”, completou.
COLUNISTAS
Danni Cardillo
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