Serginho revela receber cartas de fãs até hoje
Redação Publicado em 27/04/2021, às 08h52
O ex-BBB 10, Serginho Orgastic, falou sobre a importância de sua participação no programa, em conversa com o Gshow e afirmou que mesmo após onze anos ainda recebe cartas de fãs.
Antes de entrar no reality, Serginho decidiu mudar o visual de roupas extravagantes e cabelos longos para um estilo mais neutro: "Nunca contei isso para ninguém. Naquela época mandei cortar o cabelo e deixei meu estilo mais leve porque queria mostrar no programa a minha essência e não o meu visual."
"Eram tempos muito retrógrados e as pessoas não enxergavam direito quem se maquiava. Hoje meu visual é mais ambíguo e andrógeno", afirma. Avaliando sua estratégia, que deu certo, Serginho ainda disse que não esconder sua orientação sexual abriu diversas portas que ainda recebe cartas de pessoas que agradeceram seu posicionamento no programa e na vida:
"Pais, mães, avós. Muitos me escrevem dizendo que aceitaram seus filhos a partir do que eu exibi no programa. Eu passei respeito e mostrei que o que importa não é a sexualidade das pessoas mas, sim, o caráter delas. Muitos do movimento LGBTQi+ se inspiraram em mim e descobriram que podem, sim, usar um shortinho, um salto alto e se maquiar."
O ex-brother ainda mora com os pais, Vera Regina e Irineu, e o irmão mais novo, Carlos Alberto, em São Paulo. Ele admite não haver motivos para deixar a casa deles e que eles sempre o respeitaram e deram liberdade até para que ele levasse os namorados em casa:
"Adoro morar com meus pais! Aqui posso tudo! Já sou independente, pago minhas contas, me sustento, mas não saio daqui. Antes da pandemia eles deixavam eu dar festa para 100, 200 pessoas. É muito gostoso morar com eles". Serginho também garantiu que não se arrependeu de nada que fez no reality e que faria tudo igual, mas que se fosse convidado para voltar, mudaria sua estratégia:
"Hoje eu jogaria, coisa que não fiz no passado e nem me arrependo por isso. Costumo dizer que não levei o prêmio de R$ 1,5 milhão, mas ganhei de presente a identificação e o respeito das pessoas", completou.