Samuel L. Jackson perdeu o Oscar de 1995 para Martin Landau
Redação Publicado em 02/03/2022, às 09h17
Samuel L. Jackson, de 73 anos, fez um desabafo sobre negros ganharem o Oscar apenas com personagens que fazem "coisas desprezíveis" nas produções, além de desabafar sobre perder o prêmio de 1995.
O astro de Pulp Fiction (1994) contou ao jornal britânico The Times sobre sua ausência dos indicados ao Oscar de 1992, após estrelar em Febre da Selva (1991), de Spike Lee. Jackson explicou sobre seu desapontamento: "Acho que pessoas negras geralmente só ganham quando fazem coisas desprezíveis na tela. Como o Denzel Washington e aquele policial horrível de ‘Dia de Treinamento’."
"Tudo o que ele fez em trabalhos inspiradores como ‘Malcolm X’? ‘Não, daremos por esse filho da p*** aqui’. Então talvez eu devesse ter ganhado", disse ele, referindo-se a sua atuação em Pulp Fiction. ""Mas o Oscar não muda a vírgula no seu cheque, o importante é conseguir lotar salas de cinema e tenho feito um bom trabalho em relação a isso", disparou o ator.
Samuel perdeu o Oscar de 1995 e para Martin Landau (1928-2017), que autou em Ed Wood (1994). Já em 1992, o astro não esteve entre os indicados à premiação, a categoria de Melhor Ator Coadjuvante ficou para Jack Palance (1919-2006) por atuar em Amigos, Sempre Amigos (1991).
Na época, ele relembrou de sua reação ao assistir Bugsy com a esposa: "Caramba! Eles foram indicados e eu não?".
Para o Oscar de 2022, Will Smith está sendo apontado como um dos favoritos à premiação por atuar em King Richard: Criando Campeãs (2021), produção que conta história do pai e treinador das irmãs tenistas Venus e Serena Williams.
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