Rodrigo Santoro relatou que recebeu oportunidades ao lançar "Abril Despedaçado"
Redação Publicado em 12/05/2022, às 07h43
Rodrigo Santoro, de 46 anos, falou sobre o sucesso e sua carreira no exterior e contou sobre primeira oportunidade que teve, fora do Brasil, em 2003. O ator é uma das maiores referências de artistas brasileiros em Hollywood.
Conversando com a Quem, Rodrigo relembra que não existia streaming na época em que iniciou a carreira de ator: "Quando comecei, não existia o streaming. Eu viajei para o exterior como consequência de um trabalho brasileiro. Ao contrário do que muitos pensam, não botei uma mochila nas costas e fui atrás da carreira internacional."
"Estava lançando Abril Despedaçado e tive oportunidades lá fora", disse. Ele aproveita, ainda, para celebrar as conquistas de outros artistas como Bruna Marquezine e Maria Fernanda Cândido fora do país. "Hoje abriu muito o mercado, o que é muito importante e bom. Vivemos um período mais democrático. Cada ator é um processo, mas o que eu fiz e deu certo foi sempre me concentrar nas pessoas e no projeto que eu ia trabalhar, independentemente de ser um trabalho daqui ou de fora."
Santoro prosseguiu: "Tanto é que nunca mudei para o exterior. A minha visão é de uma estrada só. Tive oportunidade de trabalhar nos EUA, acabei de voltar da Espanha, estou com projeto no Brasil que anda não posso falar. Continuo explorando oportunidades. Trabalho onde eu tenho oportunidade, não separo como carreira no Brasil e carreira no exterior. É um mesmo caminho". Atualmente, o ator poderá ser visto em seu projeto mais recente, que será lançado no segundo semestre, na série espanhola Sem Limites, da Amazon Prime.
"Sem Limites é o próximo projeto. É um personagem histórico e especial. Faço Fernão de Magalhães, que conheci há pouco tempo, e a maioria das pessoas conhece apenas a superfície do que ele fez. Foi um processo incrível de pesquisa. Tive muito tempo para trabalhar porque começou antes da pandemia. É uma produção espanhola. Trabalhei com atores incríveis, entre eles o professor de La Casa de Papel, o Álvaro Morte. O mais importante é que um projeto que foi pensando em um tamanho muito grande."
Rodrigo complementou: "O espectador vai se surpreender com a história do Fernão. Ele descobriu o que se chama de Estreito de Magalhães, mas sua história vai muito além disso.... Eu me surpreendi e vai surpreender as pessoas. É um personagem com peso muito grande, um protagonista muito forte, diferente de tudo o que eu fiz."