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Reynaldo Gianecchini revela ter se confundido com dublê de 'Da Cor do Pecado': "Achava que era eu"

Ator diz que faria tudo novamente mesmo sendo exaustivo viver dois personagens

Reynaldo se divertiu ao comentar de confusão enquanto gravava com o seu dublê - Reprodução/TV Globo
Reynaldo se divertiu ao comentar de confusão enquanto gravava com o seu dublê - Reprodução/TV Globo

Redação Publicado em 29/04/2021, às 09h46

O ator Reynaldo Gianecchini falou sobre interpretar dois personagens na novela 'Da Cor do Pecado' e relembrou de confusão divertida com o seu dublê durante as gravações, em entrevista ao podcast 'Novela das 9'

Contando casos inusitados, ele revelou ter se confundido com um dublê durante as cenas: "Tinha um específico que era muito parecido comigo, que acabou indo para vários trabalhos. Ele virou meu dublê oficial de várias novelas. E nessa novela eu lembro que era tão legal. Ele era tão parecido no vídeo que até eu às vezes achava que era eu. A gente acabou ficando até amigo. Eu lembro que era tão perfeito que o João Emanuel Carneiro criou uma cena da Bárbara (Giovanna Antonelli) contratando um dublê parecido comigo. E era muito engraçado isso."

"Ele acabou entrando na novela como dublê mesmo em uma cena. E eu lembro de uma coisa bizarra: a gente estava no carro, gravando, e tinha uma hora que eu olhei no retrovisor e eu achei que eu estava me vendo, mas eu estava vendo ele".  Mesmo com diversas cenas para gravar, ele relembra do intenso cotidiano com muito carinho, mesmo querendo descansar: "Eu lembro muito que ao final da novela eu estava moído. Acho que talvez tenha sido o trabalho que eu mais me desgastei. Eu estava muito cansado mesmo, feliz à beça, mas quase pedindo arrego."

Ele garantiu: "Acho que eu nunca me senti tão exaurido assim, mas muito feliz". Mesmo tendo uma rotina exaustiva, ele afirma que toparia fazer o desafio de novo: "Eu faria muito gêmeos de novo, sabe por que? Eu sou fascinado por histórias de gêmeos. Eu tenho vários amigos que são gêmeos, e eu fico sempre querendo saber das histórias. É muito louco, né? Você ter uma pessoa parecida com você, tem muitas histórias de confusão."

"E eu conheço gêmeos também que não são nem amigos direito, ou que tem jeitos de pensar totalmente diferente. Eu amo essas histórias. Para a dramaturgia é uma das coisas que mais rendem. Eu faria de novo, sim. São personagens muito ricos", completou.

Ainda no podcast, ele também relembrou seu diagnóstico de câncer (linfoma não-Hodgkin) em 2011 e se diz orgulhoso de sua trajetória, comentando sobre as mudanças em sua vida após 10 anos da cura. 

Durante a conversa, ele falou sobre o momento delicado que vivenciou e demonstrou otimismo: "Foi um processo na minha vida muito bonito, na verdade. As pessoas estranham quando eu falo isso porque parece uma coisa muito cabeluda - e de certa forma é, você encarar a morte, mas passar por isso me trouxe bênçãos inacreditáveis. Eu saí ganhando muita coisa, e eu tinha a percepção de que esse processo ia me trazer muito conhecimento."