Cantor foi testado em câmera escondida e não gostou
Redação Publicado em 10/12/2021, às 07h30
Um dos convidados do The Noite, do SBT, na última quinta-feira (09/12), o ex-Polegar Rafael Ilha lembrou a briga que teve com Sérgio Mallandro, em 2000, por conta de uma pegadinha polêmica envolvendo o uso de “cocaína”.
Na ocasião, Sérgio convidou Rafael para participar de seu programa e colocou açúcar em seu camarim para dar entender que se tratava da droga.
Na época, o cantor havia acabado de deixar uma clínica onde ficou internado para tratar seu vício em drogas e o apresentador quis testá-lo colocando uma câmera escondida no camarim para ver qual seria a reação dele.
“Aquilo ali foi sacanagem, eu tinha acabado de sair do centro de recuperação”, lembrou Rafael.
Ao perceber que se tratava de uma pegadinha, o ex-Polegar chegou a querer briga com Sérgio Mallandro: “Eu nunca mais o vi, ele já me pediu desculpas. Mas foi uma coisa tão feia que saiu em capa de Veja, Época. Coisa de mau gosto. E ele falou que aquilo era para mostrar para o público que eu estava bem. É achar que a gente tem cara de otário”, disse.
No programa, Rafael contou que está há mais de duas décadas sem usar drogas: “Minha última internação por droga foi em 2000, então vou completar 22 anos, 21 anos e pouco de sobriedade dessa porcaria da droga que fez eu perder tanto tempo da minha vida. Foram 13 anos”, completou.
No começo do mês, Rafael Ilha foi o convidado de Maurício Meirelles no programa "Foi Mau", da RedeTV!, e falou sobre o começo de sua carreira no grupo Polegar.
"Fomos tipo um BTS, a gente estourou", declarou ele fazendo comparação com a banda fenômeno do K-Pop. "E não tínhamos essas facilidades que têm hoje da internet, de compartilhar. O público gostava, ligava para a rádio, ia nos shows e aí a gente fazia sucesso". Na época, o grupo criado pelo apresentador e empresário Gugu Liberato foi recorde de público no Brasil e América do Sul.
Rafael Ilha, que nas suas passagens pelo Polegar (1988-1990 e 2004-2014) era responsável pela voz e guitarra, confessou que não curtia tocar o instrumento: “Eu não sabia tocar. Foi algo que foi perguntado na entrevista com o Gugu. E eu disse que não sabia, mas que aprenderia rápido.”
"Fomos a primeira banda que cantava e tocava. Mas eu não gostava de tocar, eu tinha que tomar aulas porque não gostava. Gostava de cantar", recorda o ex-Polegar sobre o frisson que cantores multifuncionais causaram no mercado musical naquele período.