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Rafa Kalimann fala sobre bullying e dificuldades no início de carreira: “Entregava panfleto no semáforo”

Influenciadora contou que morou em república e que trabalhou em parque de diversões para se sustentar

Rafa Kalimann em trabalho como modelo, no início da carreira, e em foto atual - Foto: Reprodução/ Instagram
Rafa Kalimann em trabalho como modelo, no início da carreira, e em foto atual - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 03/06/2020, às 11h35

Agora contratada da TV Globo, Rafa Kalimann contou que passou por alguns perrengues financeiros e que precisou “se virar nos 30” no início de sua carreira como modelo.

Durante uma live com Bruno De Luca, a influenciadora e atriz mineira disse que morou em uma república com outras 10 modelos e que chegou a entregar panfletos no semáforo para conseguir se sustentar.

“Eu tinha que viver com 120 reais por mês em São Paulo. Só que isso para o meu pai era muito pesado. Eles tiravam da comida de casa para poder me alimentar em São Paulo. Com o tempo, tive que abdicar do curso (de interpretação)”, lembrou ela.

“Dei murro em ponta de faca. Eu estava panfletando em semáforo, trabalhando como monitora num parque de diversões...”, continuou, antes de dizer que acabou desistindo das passarelas depois de alguns anos sem conseguir decolar na carreira.

Sempre elogiada pela beleza, Rafa contou que chegou a ser vítima de assédio durante o tempo em que modelava.

“Proposta indecente chega até hoje. É inevitável. Se abrir o email da assessoria de vez em quando aparece. Mas não (chega) muito”, admitiu ela.

Rejeitada em inúmeros testes como modelo, a influenciadora disse que recorreu à psicoterapia para tratar a autoestima:

“Foi tanto bullying.... Meu estereótipo não é de ‘sequinha’. Eu tenho curvas. Sempre foi assim, mesmo quando eu era bem magrinha. Eu nunca me encaixei nos padrões estabelecidos para o meio da moda. Quando eu falei ‘Não quero mais isso’ é porque estava sendo muito difícil mesmo nos aspectos financeiros, de eu não estar evoluindo... Era muito não. Depois que tudo isso passou e eu pude desencanar, eu não me aceitei. Eu demorei muitos anos para entender que meu estereótipo é esse”, revelou.

“Tive que fazer terapia porque eu não me aceitava. Por causa do padrão. Eu queria ter perna fina, e as minhas pernas são grossas... Hoje eu me amo do jeitinho que eu sou. Mas até eu chegar nesse processo justamente por esse tempo que passei em São Paulo foi difícil. Eu não me aceitava de jeito nenhum”, disse ela.