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Neymar responde à críticas sobre ajudar financeiramente seus amigos: "Os conheço desde que não tinha nada"

Jogador também relembrou infância humilde

Bianca Coimba e Neymar conversam - Reprodução/Instagram@bicoimbra
Bianca Coimba e Neymar conversam - Reprodução/Instagram@bicoimbra

Redação Publicado em 10/03/2021, às 09h34

Em entrevista no Instagram, Neymar respondeu às críticas pelo fato de ajudar financeiramente seus amigos. Em entrevista com Bianca Coimbra, ele disse que não vê mal nisso, e que sente orgulho em poder apoiar os "parças" em seus projetos profissionais e negócios.

"Eu acho engraçado porque a galera fala muito 'pô, se eu ficar rico, vou ajudar minha família, meus amigos', ou 'ajude o próximo', aquela fala que a galera gosta, mas dificilmente vê alguém fazendo. E quando a pessoa faz, é criticada, ou os amigos são criticados. Eu não entendo. Quando vejo alguém que está alcançando um sucesso muito grande e leva as pessoas que estão desde o começo com ele, acho 'do caralho'", disse o jogador.

Neymar disse que fica preocupado quando seus amigos são julgados por receberem ajuda dele: "Porque fica chato, desmerece o que eles fazem. Parece que eles não são capazes de fazer o que pode, com o que estão ganhando dinheiro. Mas, ao mesmo tempo, fico muito feliz em ajudar, direta ou indiretamente, meus amigos. Não é porque tenho dinheiro, que meus amigos estão aqui. Conheço eles desde que não tinha nada."

Ele também disse que nem sempre suas ações são divulgadas: "Sempre que vou ajudar alguém é para ser o mais discreto possível. Se a pessoa quiser falar, tem total liberdade, mas eu nunca vou falar ‘ajudei aquela pessoa, dei uma casa, isso e aquilo'. Já fui até criticado por coisas que tinha feito e ninguém sabia."

O jogador relembrou sua infância humilde em Santos: "É muito louco. Porque eu não tinha praticamente nada, morava na casa dos meus avós, em um quartinho pequeno com a minha mãe, minha irmã e meu pai. Graças a Deus eu nunca passei fome, mas óbvio que faltava aquele a mais, aquela bolacha recheada, aquele brinquedinho a mais que quando você ia no mercado com seus pais e pedia, mas não podia, porque o dinheiro não dava. Não tinha noção do que faltava em casa, meus pais se viravam. Meu pai vendia cachorro-quente, ia para a feira trocar peças antigas para tentar o dinheiro do mês."

"Depois que tudo que aconteceu, fui para o outro lado extremo e onde pude realizar praticamente todos os meus sonhos, o sonho da minha família, dos meus amigos, cuidar das pessoas que me ajudaram a chegar até aqui. Porque não cheguei sozinho", finaliza.

 
 
 
 
 
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