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Murilo Benício fala sobre voltar a trabalhar: "Parecia que éramos sobreviventes de uma bomba"

Ator disse que a volta foi meio assustadora por ter menos gente trabalhando na TV Globo

Murilo afirmou não ter se sentido seguro e à vontade de gravar as cenas dos desfechos de 'Amor de Mãe' - Reprodução/TV Globo
Murilo afirmou não ter se sentido seguro e à vontade de gravar as cenas dos desfechos de 'Amor de Mãe' - Reprodução/TV Globo

Redação Publicado em 09/04/2021, às 08h50

O ator Murilo Benício, 49, falou sobre voltar a trabalhar, durante a pandemia, e fez um balanço sobre a novela 'Amor de Mãe', em que interpretava Raul, além de elogiar o trabalho da autora, Manuela Dias, em conversa com a Revista Quem

Murilo também aproveitou para elogiar sua equipe de trabalho e comentou sobre retomar as gravações e como foi diferente: "A volta foi meio assustadora, afinal a TV Globo é uma empresa que está sempre cheia de gente e estava com um volume de pessoas muito menor. Parecia que a gente era sobrevivente de uma bomba."

"Tinha um medindo a sua temperatura, outro explicando como fazer isso e aquilo de acordo com os novos protocolos", contou. Na trama, o ator contracenou com o filho, Antonio Benicio (24), que está estreando nas novelas. Além de Antonio, que é filho de Murilo com a atriz Alessandra Negrini, ele também é pai de Pietro (15), de seu casamento com Giovanna Antonelli.

Ao ser questionado sobre como avalia o processo de a novela precisar ser interrompida e retomada por conta da pandemia da Covid-19, ele afirmou: "Acho interessante a questão porque a gente estava disposto a trocar, a divertir. Nosso trabalho tem base na confiança entre as pessoas. A gente teve que levar esse confiar ao trabalho. Tivemos que ter a confiança inabalável, um no outro."

"Voltamos a gravar com muito carinho, sabendo que novela é uma obra aberta e tivemos pouquíssimas baixas". Murilo afirmou ainda ter tido receio para gravar as cenas dos desfechos e demonstrou insegurança. "Eu e o Kike, Enrique Diaz, chegamos a comentar que a gente se sentia tão seguro e à vontade, que deu orgulho da equipe pela vontade em realizar e da disciplina". Ele também comentou sobre seu personagem, ressaltando o trabalho de Manuela Dias.

"A Manu desenvolveu o personagem muito bem. Ele era o machista querendo se modernizar aos tempos de hoje. Ele tinha algo muito aflorado, delicado e realmente com vontade de aprender. Não era um cara fechado em uma ideia só. O que me chamava a atenção, durante o trabalho neste papel, foi um aprendizado que ele teve". O ator também comentou sobre a maneira como a arte pode ser importante no atual contexto social, durante a pandemia:

"A cultura foi muito importante para o ser humano sobreviver bem nesses tempos difíceis. A música, a literatura melhoram nossas vidas para seguir obedecendo o isolamento, o distanciamento. Apesar de todo esse custo e de vários cuidados, máscara, álcool gel, protocolos, não poder abraçar, deu para ver como o nosso trabalho pode ser importante", completou.