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Maytê Piragibe reflete sobre relacionamentos abusivos: "Gosto muito de dar suporte e amparo para mulheres"

Maytê Piragibe contou que já passou por um relacionamento abusivo e tóxico

Apresentadora procura dar apoio à mulheres que não conseguem expressar dificuldades nas relações - Foto: Reprodução / Instagram @maytepiragibe
Apresentadora procura dar apoio à mulheres que não conseguem expressar dificuldades nas relações - Foto: Reprodução / Instagram @maytepiragibe

Redação Publicado em 31/05/2022, às 09h48

Maytê Piragibe, de 38 anos, fez uma reflexão sobre relacionamentos abusivos e tóxicos, relatando já ter passado por um, e comentou sobre procurar dar apoio à mulheres que não conseguem expressar dificuldades nas relações. 

A apresentadora contou, em entrevista à Quem, sobre inspirar mulheres que precisam de ajuda, além de usar as redes sociais para servir como amparo: "Eu saí de um relacionamento tóxico e abusivo."

Maytê prosseguiu: "E quantas mulheres saem de casamento, machucadas, e não conseguem falar sobre isso? Não conseguem mais se expressar? Eu gosto muito de dar suporte e amparo para essas mulheres, de conversar. É uma dor que muitas têm". Mãe de Violeta, de 10 anos, ela ainda conta que ensina a pequena o que aprendeu sobre o feminismo e o mundo, além da representatividade:

"O maior ensino para uma criança, é a inspiração na ação. Eu compro livros feministas infantis para ela. Um deles é sobre mulheres empoderadas e uma página fala sobre cada mulher. Muitas dessas mulheres foram silenciadas nos nossos livros de história, mas foram e ainda são essenciais. Essa é uma forma da minha filha de sentir representada", admite. Criando a menina sem limitações e preconceitos, a artista ressalta o respeito e a liberdade:

"A Violeta está em um momento de decidir o que ela quer vestir, e eu estou descobrindo mais sobre a personalidade dela, as preferências dela, e isso tudo independente da opção sexual dela no futuro. Quero que a minha filha tenha liberdade para ser a mulher que ela quer ser. E é preciso que esse tipo de conversa aconteça, assim como falar sobre educação sexual. Explico para ela sobre isso desde os três anos, para que ela entenda que ninguém pode mexer ou tocar em seu corpo."

"Temos que conversar muito com as mães dos garotos dessa geração, para que elas parem de ensinar coisas como ‘mulher veste rosa, homem veste azul’. É um desafio das mães de abrirem a própria percepção sobre o mundo. Essa é uma geração mais fluida, que tem mais acesso, precisamos ter cuidado", complementou ela, que menciona a importância da criação de meninos na sociedade machista.