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Mayana Moura comenta sobre transtorno que a impede de dormir com o filho: "Não posso perder noites"

Atriz precisou contratar uma babá para morar em sua casa e ficar com Lestat

Mayan foi diagnosticada com transtorno bipolar há quatro anos e diz que a doença tem afetado os primeiros dias ao lado do bebê - Reprodução/Instagram
Mayan foi diagnosticada com transtorno bipolar há quatro anos e diz que a doença tem afetado os primeiros dias ao lado do bebê - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 14/01/2021, às 10h46

A atriz Mayana Moura falou sobre sua rotina com o filho e comentou sobre seu transtorno bipolar, que a impede de poder dormir com o bebê, Lestat, em conversa com a colunista Patrícia Kogut. 

"Acordamos às 5h30 e ficamos com ele até a hora em que ele dorme novamente, às 18h. Tudo gira em torno dele: preocupações, cuidados. Toda a nossa rotina. Vibramos com cada descoberta e, apesar de tudo o que a pandemia trouxe de triste, estou aproveitando bem este momento de enclausuramento total para estar o mais próxima possível dele neste período tão importante da sua formação". 

Mayana elogiou o marido e disse que ele é o melhor pai que a atriz poderia esperar: "Participa de todas as tarefas: dá mamadeira, troca fraldas, põe para dormir. Mas o que mais me deixa feliz é que ele brinca muito com o Lestat, que se diverte e ri demais na presença do pai. Registrei alguns destes momentos fofíssimos e postei no meu Instagram, com a intenção de incentivar outros pais".

A atriz foi diagnosticada com transtorno bipolar há quatro anos e revelou que a doença tem afetado seus primeiros meses com Lestat, que é fruto de seu casamento com o empresário francês Louis Harang: "Por causa da doença, não posso perder noites, mesmo estando medicada. Ordens médicas. Então, não posso dormir com meu filho. Tivemos que contratar uma babá para morar aqui com a gente e ficar o turno da noite com o Lestat".

"Para uns, pode parecer um privilégio, mas sofro muito por não poder viver essa experiência com ele", desabafou Mayana. Ela comentou que o transtorno não afeta sua vida de forma grave no dia a dia e que decidiu ser prática e objetiva em relação à doença. "Para começar, não tem cura e é de extrema importância tomar os remédios diariamente. Desde quando fui diagnosticada, não tive mais crises. Sou responsável e sigo o tratamento à risca. Faço terapia duas vezes por semana e vou ao psiquiatra de três em três meses".

"É importante lembrar que grávidas com essa doença precisam estar alertas e verificar direitinho os remédios que são ou não aceitos durante a gravidez. No meu caso, tive que parar com o estabilizador de humor e segui com um outro. Obstetra e psiquiatra trabalharam juntos nessa".