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Maria Antonieta de Las Nieves diz que elenco de Chaves não esperava sucesso: "Nunca imaginamos"

Intéprete de Chiquinha, hoje com 69 anos, disse que nunca imaginou que 'aquelas crianças pobres do México' conquistariam o coração das pessoas

Atriz nunca imaginou que a série seria sucesso - Reprodução/Instagram
Atriz nunca imaginou que a série seria sucesso - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 12/11/2020, às 09h31

Intérprete de Chiquinha, personagem da amada série Chaves, Maria Antonieta de Las Nieves revelou que ela e os colegas do elenco nunca teriam imaginado a repercussão e o sucesso da produção, quando foram contratados para trabalhar na série.

Segundo o site mexicano La Voz de Michoacán, em entrevista à emissora de rádio argentina VL11, a atriz de 69 anos falou sobre a sua surpresa com o culto voltado a série mexicana criada por Roberto Gómez Bolaños.

Ela afirmou que nunca imaginaram o tamanho da repercussão: "Nunca imaginamos, nenhum de nós, que o programa seria tão visto, que tanta gente ia gostar e que aquelas crianças pobres de uma vizinhança do México iam conquistar o coração de tanta gente", explicou.

"Foi muito agradável sentir que éramos tão queridos e que éramos apenas nós que duvidávamos de nós mesmo", prosseguiu.

Maria também comentou que teve dificuldades em lidar com a fama no auge do sucesso da série: "Eu queria conhecer as pessoas, queria tanto falar com elas quanto elas queria saber sobre mim, queria saber como elas viviam, como eram seus dia-a-dia, o que elas gostavam de comer e o que gostavam de fazer além de assistir ao show. E não era possível, porque a única coisa que as pessoas queriam eram nossos autógrafos", lamentou.

Chaves foi ao ar entre 1973 e 1980, distribuído ao longo de sete temporadas e 312 episódios.

Desde que a produção terminou, Maria Antonieta se envolveu em mais de um confronto com Bolaños (1929-2014), que além de criador também foi o intérprete do personagem principal. A briga foi causada por conta dos direitos da personagem Chiquinha. Ele processou a atriz em 2002 e 2010 pelo 'uso indevido' de sua criação.